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19/06/2006 - 11h49

Grupo ligado à Al Qaeda reivindica seqüestro de americanos no Iraque

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da Folha Online

Um grupo insurgente supostamente ligado à rede terrorista Al Qaeda, de Osama bin Laden, reivindicou nesta segunda-feira o seqüestro de dois soldados americanos ocorrido ao sul de Bagdá.

"Nossos irmãos do braço armado do Conselho de Shura dos Mujahedeen seqüestraram dois soldados americanos perto de Youssifiya", diz o grupo em um comunicado publicado em um site islâmico na internet.

O Conselho de Shura dos Mujahedin agrupa vários grupos insurgentes --entre eles, a Al Qaeda no Iraque-- cujo líder, Abu Musab al Zarqawi ajudou a criar o conselho em janeiro último, aparentemente para aproximar a rede terrorista, formada, em sua maioria por estrangeiros, dos insurgentes iraquianos.

No anúncio, o conselho afirma que a falha das forças americanas em localizar os dois soldados, desaparecidos na sexta-feira (16) durante um ataque contra um posto de controle em um distrito sunita ao sul de Bagdá, que matou um terceiro soldado-- mostra a "fraqueza" americana.

"Os eventos confirmam a fraqueza da inteligência americana", diz o comunicado. "O Exército americano lançou uma campanha de operações usando tanques e equipamentos na região do ataque, mas o Exército da nação 'mais forte do mundo' caiu em derrota e desgraça", afirma.

Autenticidade

O Departamento de Defesa dos Estados Unidos identificou os homens desaparecidos como Kristian Menchaca, 23, de Houston (Texas) e Thomas L. Tucker, 25, de Madras (Oregon), mas não confirmou que eles estejam nas mãos de um grupo vinculado à rede Al Qaeda no Iraque.

"Não há confirmação de que essa declaração seja crível e real", disse à agência de notícias Efe uma fonte militar que pediu para não ser identificada.

Os analistas de inteligência dos EUA avaliam os dois comunicados que o chamado Conselho de Shura dos Mujahedin postou em um site islâmico no qual reivindica os seqüestros dos dois soldados dos EUA e de quatro diplomatas russos.

A fonte também disse que os EUA sempre "encararam seriamente" declarações como estas e as consideram "pistas potenciais", acrescentando que os EUA usam "todos os recursos disponíveis para encontrar esses soldados".

Com agências internacionais

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