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20/06/2006 - 11h32

Al Qaeda volta a reivindicar mortes de soldados dos EUA no Iraque

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da Folha Online

O novo líder da Al Qaeda no Iraque foi responsável pelas mortes de dois soldados americanos seqüestrados no Iraque na semana passada, segundo um comunicado divulgado hoje na internet.

Os corpos de Thomas Lowell Tucker, 25, e Kristian Menchaca, 23, foram encontrados ontem perto de Yusufiya, área em que os dois soldados foram seqüestrados, e tinham "marcas de tortura", segundo o general iraquiano Abdul Aziz Mohammed.

No entanto, o porta-voz do Exército americano em Bagdá, William Caldwell, não negou nem confirmou que os corpos sejam de fato dos dois soldados, dizendo que o Exército não se pronunciará antes que as mortes sejam confirmadas

De acordo com o anúncio da Al Qaeda, os dois soldados foram "sacrificados" --o que pode indicar que foram decapitados-- pelo novo líder da rede terrorista, Abu Hamza al Muhajer. A autenticidade do anúncio, divulgado em um site islâmico, não pode ser comprovada.

Se confirmadas, as mortes serão o primeiro ato de violência de Al Muhajer desde sua indicação para novo líder da rede, em 12 de junho, em outro comunicado. Ele foi escolhido como sucessor do jordaniano Abu Musab al Zarqawi, morto em um ataque aéreo dos EUA em 7 de junho.

Segundo o Exército americano, Al Muhajer é o pseudônimo do egípcio Abu Ayyub al Masri.

Força

A atribuição dos crimes à Al Muhajer pode ser uma tentativa da rede terrorista de reforçar a imagem do novo líder. Al Zarqawi tornou-se conhecido pelas decapitações dos reféns tomados pela Al Qaeda no Iraque, geralmente exibidos em vídeos divulgados na internet.

"Nós divulgamos as boas notícias (...) à nação islâmica, que realizamos a vontade de Deusa sacrificando dois cruzados", diz o comunicado, assinado pelo Conselho de Shura dos Mujahidin, que engloba sete organizações insurgentes, entre elas, a Al Qaeda no Iraque.

"Com a bênção de Deus, Abu Hamza al Muhajer executou o veredicto da execução dos soldados", diz ainda o anúncio.

O Conselho de Shura dos Mujahidin reivindicou ontem, em outro comunicado, o seqüestro dos dois soldados, mas não divulgou fotografias ou vídeos.

Seqüestros de membros do Exército americano foram raros desde a invasão do Iraque, em 2003, apesar da presença de 130 mil soldados dos EUA no país.

Com agências internacionais

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