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28/06/2006
-
15h31
da Folha Online
A Força Aérea israelense sobrevoou nesta quarta-feira a casa de veraneio do presidente sírio, Bashar al Assad, no norte do Síria. Segundo fontes militares israelenses, a ação é uma advertência ao governo sírio para que não apóie os extremistas palestinos que seqüestraram um soldado israelense no último domingo (25).
A TV estatal síria informou que a Força Aérea disparou contra os aviões israelenses, o que teria feito com que eles se afastassem do local.
Al Assad estava no palácio no momento em que os aviões israelenses sobrevoaram o local, que fica nas proximidades da cidade de Latakia. Em baixa altitude, os aviões causaram um forte barulho na região, segundo informações de militares israelenses, que pediram anonimato.
Nesta terça-feira, o ministro israelense da Segurança Interna, Avi Dichter, já havia citado a possibilidade de Israel promover ações contra membros do grupo terrorista palestino Hamas [que também é um partido político e foi eleito democraticamente para o governo em janeiro último] na Síria. Israel considera Khaled Mashaal, líder máximo do grupo que está exilado na Síria, autor da ação que resultou no seqüestro do soldado.
No último domingo, membros de três grupos extremistas palestinos atravessaram a fronteira de Gaza com Israel através de um túnel e atacaram um posto militar israelense. A ação deixou um saldo de quatro mortos, dois palestinos e dois israelenses, além do seqüestro do soldado de 19 anos.
Desde então, Israel pressiona as autoridades palestinas para que o soldado seja devolvido. Após terem fracassado ontem as tentativas de acordos diplomáticos --sob o comando de autoridades francesas e sírias--, Israel invadiu e atacou a cidade de Gaza, causando a destruição de três importantes pontes, além de danos no sistema de eletricidade, que gerou apagões. O ataque não deixou mortos ou feridos.
Os Estados Unidos apoiaram a ação, alegando que Israel tem o direito de se defender, mas sem atingir civis, disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
Nesta quarta-feira, Israel ampliou sua presença na região e informou que, apesar de não ter intenção de reocupar Gaza, suas tropas [cerca de 3.000 soldados] só deixaram região mediante à devolução do soldado seqüestrado. Os palestinos disseram que só devolverão os dois reféns [um colono judeu também foi seqüestrado] se Israel libertar prisioneiros palestinos [entre eles mulheres e adolescentes, além de acusados de terrorismo].
Grupos extremistas palestinos também anunciaram nesta quarta-feira um terceiro seqüestro, mas a informação ainda não foi confirmada por Israel. A vítima seria um homem de 62 anos.
Com agências internacionais
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A Força Aérea israelense sobrevoou nesta quarta-feira a casa de veraneio do presidente sírio, Bashar al Assad, no norte do Síria. Segundo fontes militares israelenses, a ação é uma advertência ao governo sírio para que não apóie os extremistas palestinos que seqüestraram um soldado israelense no último domingo (25).
A TV estatal síria informou que a Força Aérea disparou contra os aviões israelenses, o que teria feito com que eles se afastassem do local.
Al Assad estava no palácio no momento em que os aviões israelenses sobrevoaram o local, que fica nas proximidades da cidade de Latakia. Em baixa altitude, os aviões causaram um forte barulho na região, segundo informações de militares israelenses, que pediram anonimato.
Nesta terça-feira, o ministro israelense da Segurança Interna, Avi Dichter, já havia citado a possibilidade de Israel promover ações contra membros do grupo terrorista palestino Hamas [que também é um partido político e foi eleito democraticamente para o governo em janeiro último] na Síria. Israel considera Khaled Mashaal, líder máximo do grupo que está exilado na Síria, autor da ação que resultou no seqüestro do soldado.
No último domingo, membros de três grupos extremistas palestinos atravessaram a fronteira de Gaza com Israel através de um túnel e atacaram um posto militar israelense. A ação deixou um saldo de quatro mortos, dois palestinos e dois israelenses, além do seqüestro do soldado de 19 anos.
Desde então, Israel pressiona as autoridades palestinas para que o soldado seja devolvido. Após terem fracassado ontem as tentativas de acordos diplomáticos --sob o comando de autoridades francesas e sírias--, Israel invadiu e atacou a cidade de Gaza, causando a destruição de três importantes pontes, além de danos no sistema de eletricidade, que gerou apagões. O ataque não deixou mortos ou feridos.
Os Estados Unidos apoiaram a ação, alegando que Israel tem o direito de se defender, mas sem atingir civis, disse o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow.
Nesta quarta-feira, Israel ampliou sua presença na região e informou que, apesar de não ter intenção de reocupar Gaza, suas tropas [cerca de 3.000 soldados] só deixaram região mediante à devolução do soldado seqüestrado. Os palestinos disseram que só devolverão os dois reféns [um colono judeu também foi seqüestrado] se Israel libertar prisioneiros palestinos [entre eles mulheres e adolescentes, além de acusados de terrorismo].
Grupos extremistas palestinos também anunciaram nesta quarta-feira um terceiro seqüestro, mas a informação ainda não foi confirmada por Israel. A vítima seria um homem de 62 anos.
Com agências internacionais
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