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07/07/2006 - 07h31

Após um ano, Londres lembra vítimas de ataques

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da Folha Online

Um ano após os ataques terroristas contra o sistema de transportes de Londres --ocorridos em 7 de julho passado-- os britânicos lembram a tragédia nesta sexta-feira com várias cerimônias.

Os atentados --que atingiram três estações de metrô e um ônibus de dois andares-- mataram 52 pessoas e feriram outras 700.

Às 11h (7h de Brasília), foram colocadas placas em memória das vítimas nos locais onde houve explosões. A ministra da Cultura, Tessa Jowell, e o prefeito de Londres, Ken Livingstone, devem passar por dois dos locais onde houve explosões e deixar flores.

Quatro velas serão acesas na Catedral de St. Paul --uma para cada atentado e cada uma no momento exato de cada explosão. Ao meio-dia (8h de Brasília), todo o país ficará em silêncio por dois minutos.

Livingstone também deve participar de uma missa que será realizada em Tavistock Square, no centro da cidade, onde o suicida Hasib Hussain, 18, detonou sua bomba dentro de um ônibus. O premiê britânico, Tony Blair, também deve comparecer aos atos de homenagem às vítimas.

A principal cerimônia acontecerá às 18h (14h de Brasília) no Regents Park, com a montagem de um memorial feito de cravos vermelhos que ficará exposto durante todo o final de semana.

As homenagens também incluirão cânticos de um coro de Londres e discursos de familiares das vítimas e sobreviventes dos atentados.

Explosões

As três bombas explodiram no metrô londrino há um ano com poucos segundos de intervalo, às 8h50 (4h50 no horário de Brasília). Houve um intervalo de 50 segundos entre as explosões.

A primeira bomba foi detonada em um metrô da linha Circle, entre as estações de Aldgate e Liverpool Street. Depois, outra bomba explodiu em Edgware Road, a oeste de Londres.

Por último, uma terceira explosão aconteceu na linha Piccadilly, entre as estações de King's Cross e Russell Square, no centro da cidade.

A quarta explosão, que aconteceu dentro de um ônibus de dois andares em Tavistock Square ocorreu às 9h47 (5h47 no horário de Brasília).

Falhas

Um ano após a tragédia, apesar de a polícia britânica ter ouvido o depoimento de mais de 10 mil pessoas e seguido mais de 12 mil pistas, nenhuma acusação formal foi feita a suspeitos de envolvimento com os ataques.

O governo britânico admitiu saber pouco sobre a motivação, o treinamento e a forma de organização dos terroristas, além de seu suposto envolvimento com a rede Al Qaeda.

Um relatório publicado nesta terça-feira pela Assembléia de Londres aponta que houve "falha na comunicação", falta de equipamentos e de planejamento no socorro às vítimas dos ataques.

O documento elogia a ação das equipes de resgate, mas também traz 54 recomendações e faz duras críticas às dificuldades que, "após os ataques de 11 de Setembro [em Nova York], jamais deveriam ser enfrentadas".

O relatório também questiona a comunicação entre os serviços de emergência e os serviços de controle do metrô. Segundo o documento, uma comunicação mais eficiente teria "reduzido o período de incerteza sobre a localização e a natureza dos eventos".

Com agências internacionais

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