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07/07/2006
-
12h05
da Ansa, em Nova Déli
O príncipe Manvendra Singh Gohil, que pertence a uma das famílias nobres mais antigas do Estado de Gurajat, no noroeste da Índia, foi deserdado por ter revelado, não apenas aos seus parentes, mas também publicamente, a sua homossexualidade.
"Disse à minha família que sou gay. Para eles, foi difícil aceitar. Tentaram me converter à heterossexualidade, mas sem sucesso. Até médicos chegaram a dizer a eles que isso não era possível", declarou o príncipe à NDTV, uma das principais televisões da Índia.
Segundo o jornal "Indian Express", a família teria agido logo após um jornal local noticiar a homossexualidade do príncipe Gohil, com base em declarações dele próprio. "Ninguém deve mais se referir a mim como mãe do príncipe Gohil", disse a mãe do príncipe em um comunicado.
Antes da comunicação oficial à imprensa, a família, mesmo já sabendo das tendências do príncipe, presenteou Gohil com uma ala do palácio de Rajpipla, a cerca de 100 km da cidade de Vadodara, capital de Gujarat.
"Sentia que não era mais justo viver na mentira e na solidão", disse o príncipe, que agora coordena um programa do governo local para controle da difusão da Aids.
A lei indiana considera a homossexualidade um crime desde 1860, quando, sob dominação inglesa, foi emitida uma norma, até hoje em vigor, que prevê até dez anos de prisão, além de uma multa, para qualquer um que "se tornar culpado de relações carnais contra a ordem da natureza".
Apesar de a lei ser raramente aplicada hoje em dia, a sua existência é uma fonte de preocupação para a comunidade gay da Índia.
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O príncipe Manvendra Singh Gohil, que pertence a uma das famílias nobres mais antigas do Estado de Gurajat, no noroeste da Índia, foi deserdado por ter revelado, não apenas aos seus parentes, mas também publicamente, a sua homossexualidade.
"Disse à minha família que sou gay. Para eles, foi difícil aceitar. Tentaram me converter à heterossexualidade, mas sem sucesso. Até médicos chegaram a dizer a eles que isso não era possível", declarou o príncipe à NDTV, uma das principais televisões da Índia.
Segundo o jornal "Indian Express", a família teria agido logo após um jornal local noticiar a homossexualidade do príncipe Gohil, com base em declarações dele próprio. "Ninguém deve mais se referir a mim como mãe do príncipe Gohil", disse a mãe do príncipe em um comunicado.
Antes da comunicação oficial à imprensa, a família, mesmo já sabendo das tendências do príncipe, presenteou Gohil com uma ala do palácio de Rajpipla, a cerca de 100 km da cidade de Vadodara, capital de Gujarat.
"Sentia que não era mais justo viver na mentira e na solidão", disse o príncipe, que agora coordena um programa do governo local para controle da difusão da Aids.
A lei indiana considera a homossexualidade um crime desde 1860, quando, sob dominação inglesa, foi emitida uma norma, até hoje em vigor, que prevê até dez anos de prisão, além de uma multa, para qualquer um que "se tornar culpado de relações carnais contra a ordem da natureza".
Apesar de a lei ser raramente aplicada hoje em dia, a sua existência é uma fonte de preocupação para a comunidade gay da Índia.
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