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15/07/2006
-
15h07
da Efe
A aviação israelense atacou neste sábado outro ministério do governo do movimento islâmico Hamas na faixa de Gaza. Helicópteros "Apache" do Exército israelense atacaram o Ministério da Economia de madrugada em uma operação que não deixou vítimas.
Em outros ataques, no entanto, duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas.
Os escritórios dos líderes do Hamas, que lidera o governo da ANP (Autoridade Nacional Palestina), estão sendo alvo do Exército israelense, que já atacou os ministérios de Assuntos Exteriores, do Interior e até os escritórios do primeiro-ministro Ismail Haniyeh.
Os ataques pretendem pressionar para que o Hamas liberte o soldado israelense seqüestrado em 25 de junho por militantes de grupos rebeldes liderados pelo braço militar do Hamas, mas também pretendem deter o lançamento de foguetes Qassam contra Israel a partir do norte de Gaza.
Além deste ataque, outros três incidentes foram registrados hoje. Um não deixou vítimas, pois o foguete, lançado também por um helicóptero "Apache", caiu de madrugada em uma área vazia. Os outros dois deixaram mortos e feridos.
Um dos bombardeios ocorreu contra a casa onde vivia um professor da Universidade Islâmica e membro do Hamas. Segundo vizinhos, aviões F-16 israelenses lançaram pelo menos uma bomba contra a casa do professor, destruindo totalmente a casa de dois andares.
O porta-voz do hospital de Shifa, Jom'a Al Saqa, informou que o centro recebeu hoje o corpo de uma pessoa cujo rosto estava irreconhecível, assim como oito feridos, um deles com gravidade, entre os quais há um bebê de 8 meses.
Segundo fontes militares israelenses, na casa eram fabricados foguetes Qassam para serem lançados contra Israel.
Na quarta-feira passada, a aviação israelense bombardeou a casa de outro professor da Universidade Islâmica, matando, além dele, sua mulher e os sete filhos do casal.
Em outro incidente, um jovem de 18 anos morreu hoje ao ser atingido diretamente por um míssil lançado por um helicóptero na cidade de Dier al Balah. Segundo o Exército israelense, o jovem estava em um terreno de onde se disparam mísseis Qassam.
Ontem de madrugada, o Exército israelense bombardeou os escritórios de cinco deputados do Hamas no norte da faixa de Gaza, mas esta operação não causou vítimas.
Nesse mesmo dia, o Exército retirou suas tropas do centro e centro-sul da faixa, e agora permanece somente perto da fronteira com o Egito, para evitar que o soldado mantido em cativeiro, Gilad Shalit, seja retirado do território.
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, falou hoje, por telefone, com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, para debater as operações israelenses contra a faixa de Gaza e o Líbano, assim como a situação humanitária em Gaza e na fronteira com o Egito.
A captura do soldado israelense por grupos palestinos e o seqüestro de dois militares pelo grupo terrorista libanês Hizbollah deflagraram as operações de Israel contra Gaza e Líbano.
O Exército israelense considera que entre os objetivos da operação do Hizbollah de captura dos soldados estava reduzir a pressão de Israel sobre Gaza, informaram hoje fontes de seus serviços de inteligência sob condição de anonimato.
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A aviação israelense atacou neste sábado outro ministério do governo do movimento islâmico Hamas na faixa de Gaza. Helicópteros "Apache" do Exército israelense atacaram o Ministério da Economia de madrugada em uma operação que não deixou vítimas.
Em outros ataques, no entanto, duas pessoas morreram e outras oito ficaram feridas.
Os escritórios dos líderes do Hamas, que lidera o governo da ANP (Autoridade Nacional Palestina), estão sendo alvo do Exército israelense, que já atacou os ministérios de Assuntos Exteriores, do Interior e até os escritórios do primeiro-ministro Ismail Haniyeh.
Os ataques pretendem pressionar para que o Hamas liberte o soldado israelense seqüestrado em 25 de junho por militantes de grupos rebeldes liderados pelo braço militar do Hamas, mas também pretendem deter o lançamento de foguetes Qassam contra Israel a partir do norte de Gaza.
Além deste ataque, outros três incidentes foram registrados hoje. Um não deixou vítimas, pois o foguete, lançado também por um helicóptero "Apache", caiu de madrugada em uma área vazia. Os outros dois deixaram mortos e feridos.
Um dos bombardeios ocorreu contra a casa onde vivia um professor da Universidade Islâmica e membro do Hamas. Segundo vizinhos, aviões F-16 israelenses lançaram pelo menos uma bomba contra a casa do professor, destruindo totalmente a casa de dois andares.
O porta-voz do hospital de Shifa, Jom'a Al Saqa, informou que o centro recebeu hoje o corpo de uma pessoa cujo rosto estava irreconhecível, assim como oito feridos, um deles com gravidade, entre os quais há um bebê de 8 meses.
Segundo fontes militares israelenses, na casa eram fabricados foguetes Qassam para serem lançados contra Israel.
Na quarta-feira passada, a aviação israelense bombardeou a casa de outro professor da Universidade Islâmica, matando, além dele, sua mulher e os sete filhos do casal.
Em outro incidente, um jovem de 18 anos morreu hoje ao ser atingido diretamente por um míssil lançado por um helicóptero na cidade de Dier al Balah. Segundo o Exército israelense, o jovem estava em um terreno de onde se disparam mísseis Qassam.
Ontem de madrugada, o Exército israelense bombardeou os escritórios de cinco deputados do Hamas no norte da faixa de Gaza, mas esta operação não causou vítimas.
Nesse mesmo dia, o Exército retirou suas tropas do centro e centro-sul da faixa, e agora permanece somente perto da fronteira com o Egito, para evitar que o soldado mantido em cativeiro, Gilad Shalit, seja retirado do território.
O presidente da ANP, Mahmoud Abbas, falou hoje, por telefone, com a secretária de Estado americana, Condoleezza Rice, para debater as operações israelenses contra a faixa de Gaza e o Líbano, assim como a situação humanitária em Gaza e na fronteira com o Egito.
A captura do soldado israelense por grupos palestinos e o seqüestro de dois militares pelo grupo terrorista libanês Hizbollah deflagraram as operações de Israel contra Gaza e Líbano.
O Exército israelense considera que entre os objetivos da operação do Hizbollah de captura dos soldados estava reduzir a pressão de Israel sobre Gaza, informaram hoje fontes de seus serviços de inteligência sob condição de anonimato.
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