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30/07/2006
-
12h39
da Folha Online
A comunidade internacional condenou o ataque mais violento desde o início da guerra não declarada entre o Hizbollah e Israel. Ao menos 56 pessoas morreram nos bombardeios contra o vilarejo de Qana na madrugada deste domingo. Dentre as vítimas, 37 eram crianças, segundo fontes da polícia libanesa e das equipes de resgate.
A pedido de Kofi Annan, secretário-geral das Nações Unidas, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para as 11h em Nova York (12h de Brasília) na qual será discutida a situação do Líbano.
O primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, telefonou hoje a Annan solicitando uma investigação internacional do ataque e um reunião urgente do Conselho. Horas antes, a ONU criticou o ataque, reforçando a necessidade de um "cessar-fogo imediato".
"Os civis pagam o preço mais duro desta guerra e lembro os pedidos do secretário-geral de respeito às leis humanitárias internacionais e a preservar as vidas humanas", afirma um comunicado da ONU divulgado em Beirute.
Líderes
Líderes da França, Espanha, Alemanha, Egito, Jordânia e outros países também condenaram os ataques, pedindo cessar-fogo imediato. "A França condena essa ação injustificável, que mostra mas que nunca a necessidade de um cessar-fogo", disse um comunicado do presidente francês Jacques Chirac.
O representante das Relações Exteriores da União Européia, Javier Solana, afirmou em um comunicado que "nada pode justificar" a morte de civis inocentes.
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, classificou como "irresponsável" o bombardeio. Na nota, o presidente egípcio voltou a pedir um imediato cessar-fogo na guerra não declarada entre Israel e o Hizzbolah.
O presidente palestino Mahmud Abbas acusou Israel de ter cometido um crime em Qana, no sul do Líbano, e pediu à ONU que instaure um cessar-fogo imediato.
Nesta manhã, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, afirmou estar "profundamente triste com a terrível perda de vidas inocentes". "Queremos um cessar-fogo o mais rápido possível", afirmou Rice, que teve sua visita ao Líbano cancelada.
Com agências internacionais
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A comunidade internacional condenou o ataque mais violento desde o início da guerra não declarada entre o Hizbollah e Israel. Ao menos 56 pessoas morreram nos bombardeios contra o vilarejo de Qana na madrugada deste domingo. Dentre as vítimas, 37 eram crianças, segundo fontes da polícia libanesa e das equipes de resgate.
A pedido de Kofi Annan, secretário-geral das Nações Unidas, o Conselho de Segurança da ONU convocou uma reunião de emergência para as 11h em Nova York (12h de Brasília) na qual será discutida a situação do Líbano.
O primeiro-ministro libanês, Fuad Siniora, telefonou hoje a Annan solicitando uma investigação internacional do ataque e um reunião urgente do Conselho. Horas antes, a ONU criticou o ataque, reforçando a necessidade de um "cessar-fogo imediato".
"Os civis pagam o preço mais duro desta guerra e lembro os pedidos do secretário-geral de respeito às leis humanitárias internacionais e a preservar as vidas humanas", afirma um comunicado da ONU divulgado em Beirute.
Líderes
Líderes da França, Espanha, Alemanha, Egito, Jordânia e outros países também condenaram os ataques, pedindo cessar-fogo imediato. "A França condena essa ação injustificável, que mostra mas que nunca a necessidade de um cessar-fogo", disse um comunicado do presidente francês Jacques Chirac.
O representante das Relações Exteriores da União Européia, Javier Solana, afirmou em um comunicado que "nada pode justificar" a morte de civis inocentes.
O presidente do Egito, Hosni Mubarak, classificou como "irresponsável" o bombardeio. Na nota, o presidente egípcio voltou a pedir um imediato cessar-fogo na guerra não declarada entre Israel e o Hizzbolah.
O presidente palestino Mahmud Abbas acusou Israel de ter cometido um crime em Qana, no sul do Líbano, e pediu à ONU que instaure um cessar-fogo imediato.
Nesta manhã, a secretária de Estado dos EUA, Condoleezza Rice, afirmou estar "profundamente triste com a terrível perda de vidas inocentes". "Queremos um cessar-fogo o mais rápido possível", afirmou Rice, que teve sua visita ao Líbano cancelada.
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