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12/08/2006
-
14h54
da Efe, em Londres
A polícia do Reino Unido continuou a interrogar hoje 22 suspeitos de participarem de um plano para derrubar aviões comerciais, enquanto fontes paquistanesas se disseram convencidas da relação da rede terrorista Al Qaeda [de Osama bin Laden] com o plano terrorista.
Um dos 24 detidos na operação antiterrorista, realizada quinta-feira (10) em território britânico, foi libertado sem acusações, e uma decisão judicial determinou que o interrogatório de outro suspeito fosse adiado até segunda-feira (14).
Paralelamente, funcionários do governo do Paquistão informaram sobre a detenção de dois cidadãos britânicos de origem paquistanesa em Lahore e Karachi, um deles identificado como Rashid Rauf, suspeito de ter ligações com a Al Qaeda.
Rashid é irmão de outros dois jovens detidos na operação de quinta-feira em Birmingham, na Inglaterra. Autoridades paquistanesas e fontes da polícia britânica consideram que esta pode ser a chave para esclarecer o plano.
Elo
A captura de Rauf desencadeou a operação antiterrorista no Reino Unido e das medidas de segurança aplicadas desde então, que provocaram caos nos aeroportos em plena temporada de férias na Europa.
Os investigadores suspeitam que Rashid Rauf possa ter sido o elo entre os idealizadores do plano e os jovens muçulmanos britânicos que deveriam colocá-lo em prática.
A detenção de Rauf, a interceptação de pelo menos uma mensagem enviada do Paquistão ao Reino Unido e o alerta de um informante da polícia britânica levaram à operação que impediu os supostos atentados.
O ministro do Interior do Reino Unido, John Reid, afirmou neste sábado em reunião com a polícia que ninguém deve pensar que as detenções desta semana acabaram com a ameaça terrorista.
"Os suspeitos iniciais foram detidos, mas a investigação continua. Sei que há muito trabalho a fazer, e que enormes desafios estão pela frente", afirmou o político trabalhista, acrescentando que o nível crítico de alerta será mantido como precaução.
Apelo
Assim como na ocasião dos atentados suicidas de 7 de julho de 2005 em Londres, o mais alarmante para a população é que os suspeitos detidos até agora sejam jovens muçulmanos britânicos que não haviam chamado a atenção de seus vizinhos.
Isso levou grupos e parlamentares muçulmanos a escreverem uma carta aberta ao primeiro-ministro Tony Blair, na qual exigem mudanças "urgentes" na política externa de Londres, que, em sua opinião, estimula o radicalismo.
A carta alerta para o fato de que a situação desastrosa do Iraque e a negativa de Blair em usar sua influência para acabar com os ataques israelenses no Líbano possam alimentar perigosamente o extremismo no país.
O documento é assinado por três dos quatro deputados muçulmanos da Câmara dos Comuns e três dos quatro membros islamitas da Câmara dos Lordes, além de representantes de 38 organizações, incluindo o Conselho Muçulmano Britânico.
Segundo um dos signatários, o deputado Sadiq Khan, muitas pessoas consideram desequilibrada e "injusta" a política adotada por Londres em relação às diferentes disputas no Oriente Médio.
"Essa sensação de injustiça favorece o jogo dos extremistas", afirmou o parlamentar muçulmano
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A polícia do Reino Unido continuou a interrogar hoje 22 suspeitos de participarem de um plano para derrubar aviões comerciais, enquanto fontes paquistanesas se disseram convencidas da relação da rede terrorista Al Qaeda [de Osama bin Laden] com o plano terrorista.
Um dos 24 detidos na operação antiterrorista, realizada quinta-feira (10) em território britânico, foi libertado sem acusações, e uma decisão judicial determinou que o interrogatório de outro suspeito fosse adiado até segunda-feira (14).
Paralelamente, funcionários do governo do Paquistão informaram sobre a detenção de dois cidadãos britânicos de origem paquistanesa em Lahore e Karachi, um deles identificado como Rashid Rauf, suspeito de ter ligações com a Al Qaeda.
Rashid é irmão de outros dois jovens detidos na operação de quinta-feira em Birmingham, na Inglaterra. Autoridades paquistanesas e fontes da polícia britânica consideram que esta pode ser a chave para esclarecer o plano.
Elo
A captura de Rauf desencadeou a operação antiterrorista no Reino Unido e das medidas de segurança aplicadas desde então, que provocaram caos nos aeroportos em plena temporada de férias na Europa.
Os investigadores suspeitam que Rashid Rauf possa ter sido o elo entre os idealizadores do plano e os jovens muçulmanos britânicos que deveriam colocá-lo em prática.
A detenção de Rauf, a interceptação de pelo menos uma mensagem enviada do Paquistão ao Reino Unido e o alerta de um informante da polícia britânica levaram à operação que impediu os supostos atentados.
O ministro do Interior do Reino Unido, John Reid, afirmou neste sábado em reunião com a polícia que ninguém deve pensar que as detenções desta semana acabaram com a ameaça terrorista.
"Os suspeitos iniciais foram detidos, mas a investigação continua. Sei que há muito trabalho a fazer, e que enormes desafios estão pela frente", afirmou o político trabalhista, acrescentando que o nível crítico de alerta será mantido como precaução.
Apelo
Assim como na ocasião dos atentados suicidas de 7 de julho de 2005 em Londres, o mais alarmante para a população é que os suspeitos detidos até agora sejam jovens muçulmanos britânicos que não haviam chamado a atenção de seus vizinhos.
Isso levou grupos e parlamentares muçulmanos a escreverem uma carta aberta ao primeiro-ministro Tony Blair, na qual exigem mudanças "urgentes" na política externa de Londres, que, em sua opinião, estimula o radicalismo.
A carta alerta para o fato de que a situação desastrosa do Iraque e a negativa de Blair em usar sua influência para acabar com os ataques israelenses no Líbano possam alimentar perigosamente o extremismo no país.
O documento é assinado por três dos quatro deputados muçulmanos da Câmara dos Comuns e três dos quatro membros islamitas da Câmara dos Lordes, além de representantes de 38 organizações, incluindo o Conselho Muçulmano Britânico.
Segundo um dos signatários, o deputado Sadiq Khan, muitas pessoas consideram desequilibrada e "injusta" a política adotada por Londres em relação às diferentes disputas no Oriente Médio.
"Essa sensação de injustiça favorece o jogo dos extremistas", afirmou o parlamentar muçulmano
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