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13/08/2006 - 18h22

EUA flexibilizam restrições de líquidos em vôos comerciais

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da Efe, em Washington

Os Estados Unidos flexibilizaram hoje a medida que proibia a presença de substâncias líquidas nas bagagens de mão levadas em vôos comerciais, imposta por causa do plano terrorista desarticulado em Londres, na última quinta-feira (10).

A Administração para a Segurança no Transporte (TSA, na sigla em inglês) disse hoje que será permitida a passagem de "pequenas doses de remédios líquidos" pelos pontos de controle aéreo e a bordo de aviões comerciais.

Será exigido que todos os passageiros tirem os sapatos para que sejam inspecionados com raios X, assim como suas bagagens.

"As mudanças têm como objetivo a melhora do processo de inspeção", disse a TSA, em comunicado.

Os passageiros poderão levar ainda comida para bebê e medicações com insulina. A proibição de outros tipos de líquidos foi mantida.

"Os ajustes anunciados hoje se baseiam nas consultas à nossa equipe de segurança, ao público e a nossos sócios. Estamos mantendo o mesmo nível de segurança, mas com as interpretações devidamente esclarecidas", afirmou Kip Hawley, subsecretário da TSA.

A agência indicou que a revista de viajantes escolhidos aleatoriamente será mantida, e que o uso de cães para inspecionar as bagagens será intensificado.

Os EUA mantêm nível de alerta "vermelho" (risco máximo) para os vôos comerciais com o Reino Unido, e alerta "laranja" (risco sério) para os demais vôos internacionais.

O secretário de Segurança Nacional, Michael Chertoff, foi à televisão para lembrar que a ameaça terrorista ainda não desapareceu.

Na sexta-feira (11), por conta do plano terrorista frustrado um dia antes em Londres, as autoridades americanas proibiram os passageiros de levarem qualquer tipo de líquido nas bagagens de mão, exceto comidas para bebês e remédios receitados.

Segundo as autoridades, os terroristas haviam planejado explodir, com explosivos líquidos, até dez aviões em pleno vôo, entre o Reino Unido e os EUA.

Momentos antes do anúncio da TSA, Chertoff havia declarado à rede "ABC" que o organismo anunciaria "alguns ajustes nas restrições", que as tornariam mais flexíveis.

O secretário de Segurança Nacional acrescentou que não está prevista uma proibição total de bagagens de mão, e voltou a afirmar que os inspetores possuem a capacitação necessária para proteger as companhias aéreas sem causar maiores incômodos aos passageiros.

Chertoff disse ainda que, embora o plano para derrubar aviões pareça ter sido planejado pela organização terrorista Al Qaeda, ainda não se sabe qual foi o papel desempenhado pelo grupo no plano fracassado.

"A Al Qaeda nem sempre realiza seus planos com esse tipo de controle centralizado. Este plano se diferencia dos da Al Qaeda, pois é muito complexo", observou o funcionário.

O secretário declarou que se preocupa com a possibilidade de haver suspeitos que ainda não tenham sido detidos.

Chertoff disse que as autoridades americanas não encontraram, dentro dos EUA, nenhum indício de planos terroristas ou de complôs para atacar alvos no país.

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