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17/08/2006
-
17h52
da Efe, em Washington
da Folha Online
A Casa Branca desmentiu nesta quinta-feira as informações publicadas pela imprensa americana que sugerem que o governo dos EUA pense em alternativas para a democracia no Iraque.
O jornal "The New York Times" informou nesta quinta-feira, a partir de declarações de especialistas recentemente recebidos na Casa Branca, que altos responsáveis da administração começavam a preparar planos para a eventualidade de o governo democraticamente eleito em Bagdá não sobreviver.
"Isso não é verdade", disse de forma taxativa o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, em alusão à matéria do periódico americano.
Segundo Snow, a administração americana sabe que a situação da segurança no território iraquiano é "irregular" e "está claro que desafios enormes nos esperam".
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, discutiu hoje estes desafios e os últimos dados sobre segurança no Iraque com o chefe do Pentágono, Donald Rumsfeld, e com seus assessores mais próximos.
O encontro também teve a participação, através de videoconferência, dos principais líderes militares na região: o general George Casey, que lidera as tropas americanas mobilizadas no Iraque, e o general John Abizaid, chefe do Comando Central dos EUA.
Embora tenha afirmado que não sabe do conteúdo das discussões, o porta-voz levantou a possibilidade de que um dos temas abordados tenha sido a possível mudança no nível de tropas americanas mobilizadas no Iraque,
De acordo com Snow, está claro que aconteceu um aumento da violência em território iraquiano nos últimos meses e que, "se a tendência continuar, poderia colocar o país no caminho de uma guerra civil".
No entanto, o porta-voz declarou que atualmente nenhuma figura política de destaque do Iraque tem descrito a situação como um confronto civil.
Bush "não vai virar as costas para o Iraque", afirmou Snow. "É fundamental para vencer a guerra contra o terror, para enviar uma mensagem às organizações terroristas e para criar uma democracia na região."
O porta-voz defendei a posição de que muitas pessoas gostariam que o conflito acabasse o mais rápido possível e "o presidente também, porém as coisas não acontecem da noite para o dia".
O representante americano afirmou que Bush nunca se deixou levar pela pressa ou pelo relógio neste tipo de questão e que sempre praticou a "paciência estratégica".
Os ataques dos insurgentes iraquianos contra as tropas dos Estados Unidos alcançaram em julho o número mensal mais alto desde o começo da guerra, apesar da morte do líder local da Al Qaeda Abu Musab al Zarqawi, afirmou "The New York Times".
Os números elaborados pelos militares dos EUA e do Reino Unido, fornecidos a pedido do jornal, "oferecem mais provas de que a insurgência contra as tropas americanas continuou ganhando força".
Especial
Veja o que já foi publicado sobre a violência no Iraque
Leia cobertura completa sobre o Iraque sob tutela
EUA negam estudar outras alternativas para a democracia no Iraque
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da Folha Online
A Casa Branca desmentiu nesta quinta-feira as informações publicadas pela imprensa americana que sugerem que o governo dos EUA pense em alternativas para a democracia no Iraque.
O jornal "The New York Times" informou nesta quinta-feira, a partir de declarações de especialistas recentemente recebidos na Casa Branca, que altos responsáveis da administração começavam a preparar planos para a eventualidade de o governo democraticamente eleito em Bagdá não sobreviver.
"Isso não é verdade", disse de forma taxativa o porta-voz da Casa Branca, Tony Snow, em alusão à matéria do periódico americano.
Segundo Snow, a administração americana sabe que a situação da segurança no território iraquiano é "irregular" e "está claro que desafios enormes nos esperam".
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, discutiu hoje estes desafios e os últimos dados sobre segurança no Iraque com o chefe do Pentágono, Donald Rumsfeld, e com seus assessores mais próximos.
O encontro também teve a participação, através de videoconferência, dos principais líderes militares na região: o general George Casey, que lidera as tropas americanas mobilizadas no Iraque, e o general John Abizaid, chefe do Comando Central dos EUA.
Embora tenha afirmado que não sabe do conteúdo das discussões, o porta-voz levantou a possibilidade de que um dos temas abordados tenha sido a possível mudança no nível de tropas americanas mobilizadas no Iraque,
De acordo com Snow, está claro que aconteceu um aumento da violência em território iraquiano nos últimos meses e que, "se a tendência continuar, poderia colocar o país no caminho de uma guerra civil".
No entanto, o porta-voz declarou que atualmente nenhuma figura política de destaque do Iraque tem descrito a situação como um confronto civil.
Bush "não vai virar as costas para o Iraque", afirmou Snow. "É fundamental para vencer a guerra contra o terror, para enviar uma mensagem às organizações terroristas e para criar uma democracia na região."
O porta-voz defendei a posição de que muitas pessoas gostariam que o conflito acabasse o mais rápido possível e "o presidente também, porém as coisas não acontecem da noite para o dia".
O representante americano afirmou que Bush nunca se deixou levar pela pressa ou pelo relógio neste tipo de questão e que sempre praticou a "paciência estratégica".
Os ataques dos insurgentes iraquianos contra as tropas dos Estados Unidos alcançaram em julho o número mensal mais alto desde o começo da guerra, apesar da morte do líder local da Al Qaeda Abu Musab al Zarqawi, afirmou "The New York Times".
Os números elaborados pelos militares dos EUA e do Reino Unido, fornecidos a pedido do jornal, "oferecem mais provas de que a insurgência contra as tropas americanas continuou ganhando força".
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