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04/09/2006 - 15h16

Jordânia identifica homem que matou turista britânico

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da Folha Online

Autoridades da Jordânia identificaram o terrorista que atacou nesta segunda-feira um grupo de turistas em Amã, matando um britânico e ferindo 5 pessoas, informou o ministro do Interior da Jordânia, Eid Al Fayez.

O agressor foi identificado como Nabil Ahmed Jaourah, que é de origem palestina e vive na cidade de Zarqa (30 quilômetros ao leste de Amã).

O homem, que aparentava ter cerca de 30 anos, surpreendeu os turistas ao sacar uma pistola e gritar "Allahu Akbar" [Deus é Maior], antes de atirar várias vezes contra o grupo, segundo testemunhas do ataque. O grupo descia de um ônibus para visitar o Anfiteatro Romano.

Segundo o ministro, outros dois britânicos, um holandês, um australiano e um neo-zelandês ficaram feridos e foram levados para hospitais da região. Ele acrescentou que a Jordânia continua as investigações para "conhecer as razões do incidente". Segundo ele, aparentemente, Al Fayez agiu sozinho.

Zarqa é a cidade natal de Abu Musab al Zarqawi, ex-líder da rede terrorista Al Qaeda no Iraque, morto em um ataque aéreo americano em junho no Iraque. Nenhum grupo assumiu a responsabilidade pelo ataque a tiros.

A Embaixada britânica na Jordânia enviou uma equipe consular para o local ataque, mas não confirmou de imediato a nacionalidade do turista morto.

Uma testemunha descreveu o ataque. "Eu estava caminhando pela rua quando vi um homem puxar uma pistola e gritar e atirar várias vezes", afirmou Mohammad Jawad Ali, um iraquiano.

"Em seguida, eu vi um turista que aparentava estar morto e outros três feridos. Eles estavam em um grupo de sete", acrescentou.

Hotéis

A Jordânia --um importante aliado dos Estados Unidos-- vem sendo alvo de vários ataques terroristas.

O pior deles aconteceu em novembro do ano passado, quando três hotéis de luxo de Amã foram atingidos por ataques suicidas, que mataram 57 pessoas.

Os ataques -- que foram praticamente simultâneos-- atingiram os hotéis Grand Hyatt, Radisson SAS e Days Inn.

A célula iraquiana da Al Qaeda reivindicou a ação, afirmando que quatro iraquianos, entre eles uma mulher, foram os autores dos atentados suicidas.

Após os ataques, a Jordânia aumentou suas medidas de segurança, em particular na fronteira com o Iraque.

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