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06/09/2006 - 10h46

Cinco anos após 11/9, Paquistão ainda tenta prender Bin Laden

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da Folha Online

Cinco anos após os ataques de 11 de Setembro, o Paquistão ainda tenta prender o líder da rede terrorista Al Qaeda, o saudita Osama bin Laden.

O governo do país anunciou hoje que mantém a intenção de prender Bin Laden, apesar do recente acordo de paz selado entre o governo e militantes islâmicos da região do Waziristão do Norte.

"Nosso país está comprometido com a política de guerra ao terror, e se Bin Laden for encontrado em qualquer região do país, será levado à Justiça", afirmou o porta-voz do governo paquistanês, Shaukat Sultan.

AP
O líder terrorista saudita Osama bin Laden
O governo paquistanês e militantes islâmicos --que supostamente dão apoio à Al Qaeda e à milícia Taleban-- assinaram ontem um acordo de paz com o governo, que tem por objetivo dar fim aos anos de violência no Waziristão do Norte, que fica perto da fronteira com o Afeganistão.

Após a trégua, analistas expressaram preocupação de que o pacto proteja líderes terroristas, como Bin Laden, ou prove que o Exército paquistanês é incapaz de derrotar a insurgência em seu território.

"O Exército parece não ter condições de combater as tribos", disse o analista político Rusul Basksh Rais.

Relatório

Um documento divulgado ontem pela Casa Branca --nova versão de um relatório divulgado em fevereiro de 2003-- diz que a ameaça vinda da Al Qaeda "diminuiu significativamente" após as mortes de muitos de seus líderes, mas que a rede continua a representar perigo para os EUA.

De acordo com o texto, a rede de Bin Laden mantém a intenção de adquirir e utilizar armas de destruição em massa para usá-las em ações contra os EUA e seus aliados.

O documento diz ainda que "embora a Al Qaeda continue em funcionamento", assim como os grupos inspirados pela rede, o movimento "não é controlado por um único indivíduo ou grupo".

O relatório faz poucas menções a Bin Laden --por quem os EUA oferecem US$ 25 milhões em recompensa [em caso de captura ou morte]. Até hoje o paradeiro do principal inimigo dos EUA é desconhecido.

Com agências internacionais

Especial
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