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08/09/2006
-
17h07
da Folha Online
Os ataques terroristas contra o World Trade Center completam 5 anos nesta segunda-feira. A ação, que matou cerca de 3.000 pessoas, foi atribuída à rede Al Qaeda, liderada por Osama bin Laden.
Vários ataques foram atribuídos ao grupo desde então --entre eles, o de 7 de julho de 2005 contra o sistema de transportes de Londres, que matou 52 pessoas.
Se nas décadas de 70 e 80 grupos separatistas e terroristas agiam em seus próprios países, a partir da década de 80, surge a ideologia da guerra global contra os chamados "infiéis", valores do Ocidente e contra os EUA.
A vertente --que ganhou força nos anos 90-- passou a ser representada pela Al Qaeda. Os ataques de 11 de setembro foram considerados o ápice da ideologia da "jihad" global, segundo Ely Karmon, 60, pesquisador-chefe do Instituto de Contraterrorismo de Herzliya, em Israel.
A rede ganhou ainda mais força após a eclosão do conflito no Iraque, em 2003, que causou insatisfação entre os países do Oriente Médio e facilitou o recrutamento de novos membros.
Em 12 de maio de 2003, um triplo atentado suicida provoca 35 mortes, sendo nove americanos e 12 suicidas, em um conjunto residencial de Riad, na Arábia Saudita.
Quatro dias depois, outros cinco ataques quase simultâneos contra restaurantes e hotéis freqüentados por estrangeiros em Casablanca, no Marrocos, matam 45 pessoas. Ambas as ações foram atribuídas a Al Qaeda.
Entre os dias 15 e 20 de novembro de 2003, em uma nova ação da rede, quatro atentados com carros-bombas atingem duas sinagogas, o consulado britânico e o banco inglês HSBC em Istambul, na Turquia, deixando 63 mortos.
Madri
Em 11 de março de 2004, a rede terrorista realiza uma ação sem precedentes na Espanha.
Uma série de ataques a bomba contra vários trens suburbanos em três estações de Madri e seus subúrbios deixa 191 mortos e quase 2.000 feridos.
Em 2005, a Al Qaeda foi responsabilizada por vários ataques terroristas --entre eles, o que atingiu três estações de metrô e um ônibus em Londres em 7 de julho, matando 52 pessoas.
A ação coincidiu com o primeiro dia da reunião do G8 em Gleneagles, na Escócia.
Cinco meses antes, em 28 de fevereiro de 2005, a explosão de um carro-bomba matou 118 pessoas e deixou quase 150 feridos em Hilla, no Iraque.
A Al Qaeda no Iraque, então liderada pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi --que morreu em junho último em um bombardeio dos EUA--, reivindicou o atentado.
Egito
Em 23 de julho do mesmo ano, a Al Qaeda volta a atacar, desta vez no Egito. Uma série de atentados suicidas contra hotéis no balneário de Sharm el Sheikh, muito freqüentado por turistas israelenses, deixa ao menos 68 mortos.
Em 9 de novembro de 2005, 60 pessoas morrem em um triplo atentado suicida contra hotéis em Amã, na Jordânia.
Em 24 de abril de 2006, um triplo atentado supostamente cometido pelo grupo atinge o balneário egípcio de Dahab, no mar Vermelho, matando 20 pessoas e ferindo 90.
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Vários ataques foram atribuídos ao grupo desde então --entre eles, o de 7 de julho de 2005 contra o sistema de transportes de Londres, que matou 52 pessoas.
Se nas décadas de 70 e 80 grupos separatistas e terroristas agiam em seus próprios países, a partir da década de 80, surge a ideologia da guerra global contra os chamados "infiéis", valores do Ocidente e contra os EUA.
A vertente --que ganhou força nos anos 90-- passou a ser representada pela Al Qaeda. Os ataques de 11 de setembro foram considerados o ápice da ideologia da "jihad" global, segundo Ely Karmon, 60, pesquisador-chefe do Instituto de Contraterrorismo de Herzliya, em Israel.
A rede ganhou ainda mais força após a eclosão do conflito no Iraque, em 2003, que causou insatisfação entre os países do Oriente Médio e facilitou o recrutamento de novos membros.
Em 12 de maio de 2003, um triplo atentado suicida provoca 35 mortes, sendo nove americanos e 12 suicidas, em um conjunto residencial de Riad, na Arábia Saudita.
Quatro dias depois, outros cinco ataques quase simultâneos contra restaurantes e hotéis freqüentados por estrangeiros em Casablanca, no Marrocos, matam 45 pessoas. Ambas as ações foram atribuídas a Al Qaeda.
Entre os dias 15 e 20 de novembro de 2003, em uma nova ação da rede, quatro atentados com carros-bombas atingem duas sinagogas, o consulado britânico e o banco inglês HSBC em Istambul, na Turquia, deixando 63 mortos.
Madri
Em 11 de março de 2004, a rede terrorista realiza uma ação sem precedentes na Espanha.
Uma série de ataques a bomba contra vários trens suburbanos em três estações de Madri e seus subúrbios deixa 191 mortos e quase 2.000 feridos.
Em 2005, a Al Qaeda foi responsabilizada por vários ataques terroristas --entre eles, o que atingiu três estações de metrô e um ônibus em Londres em 7 de julho, matando 52 pessoas.
A ação coincidiu com o primeiro dia da reunião do G8 em Gleneagles, na Escócia.
Cinco meses antes, em 28 de fevereiro de 2005, a explosão de um carro-bomba matou 118 pessoas e deixou quase 150 feridos em Hilla, no Iraque.
A Al Qaeda no Iraque, então liderada pelo jordaniano Abu Musab al Zarqawi --que morreu em junho último em um bombardeio dos EUA--, reivindicou o atentado.
Egito
Em 23 de julho do mesmo ano, a Al Qaeda volta a atacar, desta vez no Egito. Uma série de atentados suicidas contra hotéis no balneário de Sharm el Sheikh, muito freqüentado por turistas israelenses, deixa ao menos 68 mortos.
Em 9 de novembro de 2005, 60 pessoas morrem em um triplo atentado suicida contra hotéis em Amã, na Jordânia.
Em 24 de abril de 2006, um triplo atentado supostamente cometido pelo grupo atinge o balneário egípcio de Dahab, no mar Vermelho, matando 20 pessoas e ferindo 90.
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