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11/09/2006 - 12h33

EUA lembram 5 anos do 11/9; Al Qaeda faz novas ameaças

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da Folha Online

Os EUA lembraram nesta segunda-feira o 5º aniversário dos ataques de 11 de setembro de 2001 com momentos de silêncio para homenagear os quase 3.000 mortos nos atentados.

Um minuto de silêncio foi feito às 8h46 (9h46 de Brasília) por milhares de americanos para lembrar o momento em que um avião da American Airlines atingiu a torre norte das Torres Gêmeas. Às 9h03 (10h03 de Brasília), outro minuto de silêncio lembrou o instante em que um segundo avião, da United Airlines, atingiu a torre sul do edifício.

"Nós viemos para lembrar o valor daqueles que perdemos, aqueles que inocentemente foram trabalhar naquele dia e morreram", afirmou ex-prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, no marco zero, local onde ficava o World Trade Center. Parentes das vítimas seguravam cartazes com mensagens como "Vocês sempre estarão conosco" e "Nunca os esqueceremos".

Reuters
Parentes de vítimas prestam homenagem em local onde ficavam torres atingidas em 11/9
Na cerimônia, familiares leram os nomes das 2.749 vítimas dos ataques. Entre os mortos, estão 60 policiais e 343 bombeiros que tentavam salvar pessoas presas nos prédios.

Parentes reuniram-se no marco zero levando buquês de flores e retratos dos mortos. "É importante lembrar estas pessoas à medida em que os anos passam", afirmou Diana Kellie, de Acaconda, Montana, cujos sobrinhos morreram em um dos aviões. "Os mortos não estão realmente mortos se forem lembrados".

No aeroporto Internacional de Logan, em Boston --de onde os dois aviões que atingiram as torres decolaram-- passageiros em fila se uniram ao tributo de um minuto de silêncio. "É um momento difícil para todos", afirmou o guarda nacional Christopher Jessop.

No Estado do Ohio, voluntários planejavam hastear 3.000 bandeiras sobre os quatro hectares de um centro espiritual 100 quilômetros ao norte de Dayton. Na Virgínia, bombeiros e moradores planejavam formar uma bandeira humana em Virginia Beach.

Pentágono

O presidente americano, George W. Bush, deu início às homenagens em uma das sedes do Corpo de Bombeiros de Nova York. Em seguida, ele Bush deveria cumprir visitas a Shanksville, na Pensilvânia, e ao Pentágono, onde 184 morreram após a queda de um avião da American Airlines, derrubado para impedir que terroristas o atirassem contra o prédio do Pentágono.

AP
Pai e filha passam entre milhares de bandeiras em homenagem a 11/9
Em Shanksville --onde a queda de um avião da United Airlines matou 40 pessoas-- uma bandeira americana foi colocada sobre capacetes de bombeiros e desenhos de crianças. A cerimônia teve início com uma oração pelas vítimas.

Neste domingo, Bush visitou o marco zero ao lado da primeira-dama, Laura Bush. O casal desceu a rampa que leva ao marco zero ao lado do governador do Estado de Nova York, George Pataki, do prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, e de Rudolph Giuliani, que era prefeito da cidade à época dos ataques.

Na tarde de ontem, Bush participou também de uma missa na Capela de St. Paul, ao lado do marco zero.

Vídeo

Nesta segunda-feira, o egípcio Ayman al Zawahiri, homem mais importante da rede terrorista Al Qaeda depois do líder Osama bin Laden, fez novas ameaças aos Estados Unidos e seus aliados, principalmente Israel e países do golfo Pérsico, e disse que ações semelhantes às ocorridas em 11 de Setembro contra Nova York já estão em andamento.

O "braço direito" de Bin Laden pediu a todos os muçulmanos que intensifiquem seus ataques contra os EUA e instou a rejeição da população libanesa à resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que definiu o cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah --cujo conflito de 34 dias deixou cerca de 1.400 mortos [1.200 deles no Líbano].

As ameaças de Al Zawahiri foram veiculadas em duas transmissões distintas --pelas redes de TV CNN e e Al Jazira--, embora aparentemente façam parte da mesma gravação de cerca de uma hora, como imagem e áudio.

Neste domingo, o vice-presidente Dick Cheney afirmou à rede NBC que os EUA continuam "comprometidos com a busca" por Osama bin Laden. "Ele continua a ser uma alta prioridade. Não houve diminuição em nosso interesse ou em nossas ações de busca", afirmou Cheney.

Com agências internacionais

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