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11/09/2006
-
17h38
da Folha Online
O vice-líder da rede terrorista Al Qaeda, o egípcio Ayman al Zawahiri, classificou os membros das força de paz da ONU no Líbano como "inimigos do islã" e fez ameaças contra Israel e alvos ocidentais em países do golfo Pérsico em um vídeo divulgado no dia do quinto aniversário dos ataques de 11 de Setembro.
O "braço direito" de Osama bin Laden pediu a todos os muçulmanos que intensifiquem seus ataques contra os Estados Unidos e instou a rejeição da população libanesa à resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que definiu o cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah --cujo conflito de 34 dias deixou cerca de 1.400 mortos [1.200 deles no Líbano].
"A maneira mais poderosa de ajudar nossos irmãos muçulmanos (...) é atingir os interesses dos judeus e cruzados e aqueles que cooperam com eles", afirmou Al Zawahiri em imagens divulgadas por um site islâmico.
"Tem que haver um foco nos seus interesses econômicos e em particular em parar o roubo do petróleo pilhado dos muçulmanos", declarou.
Em ameaças direcionadas aparentemente a líderes ocidentais, Al Zawahiri disse ser inútil defender as forças enviadas ao Iraque e Afeganistão, porque elas estão condenadas ao fracasso.
"Vocês têm que reforçar suas defesas em duas áreas (...) a primeira é no golfo [Pérsico], do qual vocês serão expulsos, se Deus quiser, depois sua derrota no Iraque e então sua ruína econômica serão alcançados", ameaçou o vice-líder da Al Qaeda, no vídeo que também foi reproduzido pela rede de TV árabe Al Jazira.
"E o próximo [alvo] é Israel. A guerra santa está se aproximando disto e sua conclusão porá um fim na supremacia de cruzados e sionistas", sentenciou.
Com agências internacionais
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Al Qaeda ameaça Israel e aliados dos EUA no golfo Pérsico
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O "braço direito" de Osama bin Laden pediu a todos os muçulmanos que intensifiquem seus ataques contra os Estados Unidos e instou a rejeição da população libanesa à resolução 1.701 do Conselho de Segurança da ONU (Organização das Nações Unidas), que definiu o cessar-fogo entre Israel e o grupo terrorista libanês Hizbollah --cujo conflito de 34 dias deixou cerca de 1.400 mortos [1.200 deles no Líbano].
"A maneira mais poderosa de ajudar nossos irmãos muçulmanos (...) é atingir os interesses dos judeus e cruzados e aqueles que cooperam com eles", afirmou Al Zawahiri em imagens divulgadas por um site islâmico.
"Tem que haver um foco nos seus interesses econômicos e em particular em parar o roubo do petróleo pilhado dos muçulmanos", declarou.
Em ameaças direcionadas aparentemente a líderes ocidentais, Al Zawahiri disse ser inútil defender as forças enviadas ao Iraque e Afeganistão, porque elas estão condenadas ao fracasso.
"Vocês têm que reforçar suas defesas em duas áreas (...) a primeira é no golfo [Pérsico], do qual vocês serão expulsos, se Deus quiser, depois sua derrota no Iraque e então sua ruína econômica serão alcançados", ameaçou o vice-líder da Al Qaeda, no vídeo que também foi reproduzido pela rede de TV árabe Al Jazira.
"E o próximo [alvo] é Israel. A guerra santa está se aproximando disto e sua conclusão porá um fim na supremacia de cruzados e sionistas", sentenciou.
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