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30/04/2007 - 02h30

Octavio Frias de Oliveira

"Com o falecimento do dr. Octavio Frias de Oliveira, ficam para as gerações as suas lições e a memória de toda uma história da construção de um grande jornal. Ele ensinou a inovar no jornalismo combativo e a lutar sempre na defesa da sociedade e das instituições.
Tive o privilégio de estar por várias vezes com esse grande jornalista empreendedor e me fascinar com sua maneira objetiva de entender e de querer o melhor para o nosso país."

CAIO LUIZ DE CARVALHO, ex-ministro de Esportes e Turismo de FHC, presidente da SPTuris (São Paulo, SP)

"Parte com Octavio Frias de Oliveira um bom pedaço da nossa independência. A sua Folha paginou ativamente essa conquista nos tempos em que a gente forjava timidamente a nossa liberdade de expressão. O sentimento de perda com o seu passamento provoca um novo desafio: o de seguir com os ensinamentos de um grande mestre e não deixar a independência se perverter."

LEON CAKOFF, seu colaborador (São Paulo, SP)

"Quando morre uma pessoa como Octavio Frias de Oliveira, fico torcendo para que tenha deixado seguidores convictos. Um jornal do porte da Folha é como um navio, e o seu comandante, cansado da luta, foi descansar em recompensa por tantos anos diante dos vagalhões, marolas e calmarias vividos em permanente articulação com a cena nacional.
Um descanso merecido ao corpo, pois o espírito, esse lume permanente, continuará habitando o velho prédio do jornal."

DORALICE ARAÚJO, professora (Curitiba, PR)

"Tantos e tão lindos frutos essa vida nos trouxe.
Gratidão a esse incrível empreendedor."

SILVANA MARINO (São Paulo, SP)

"Ao diretor editorial da Folha e à sua família, minhas sinceras condolências pela morte de Octavio Frias de Oliveira. Do curto período em que tive a oportunidade de conviver com ele, ficou-me a lembrança do profissional exigente e objetivo. Ficou também a imagem de um homem tolerante com as diferenças de pensamento, alguém sempre disposto a ouvir o argumento alheio."

ALON FEUERWERKER (Brasília, DF)

"Manifesto à 'Folha de S.Paulo' e à família Frias meus sentimentos pelo passamento do senhor Octavio Frias de Oliveira. Que Deus o tenha em bom lugar."

EDUARDO GUIMARÃES (São Paulo, SP)

"Saudades.
Ele sempre tinha um olhar no futuro, mas nunca deixava de olhar com carinho para os que estavam a seu lado. Com ele, na Folha, passei 26 anos. Fica um vazio. Além de homem público e empresário, foi, acima de tudo, uma pessoa que viveu com simplicidade."

CELESTINO ANGELO VIVIAN (São Paulo, SP)

"Consternado, quero lamentar que a nossa passagem por aqui seja curta. Quando o Brasil perde um homem como Octavio Frias de Oliveira, que não conheci pessoalmente, sinto, do coração, que fica uma lacuna que jamais será preenchida. Por que digo isso? Sempre morei no Rio de Janeiro, trabalhei durante mais de dez anos em São Paulo e em Bauru, pela TV Globo do Rio de Janeiro, na função administrativa-contábil-controladora, quando da compra das Organizações Victor Costa (TV Paulista) pela TV Globo, que englobava as rádios Excelsior e Nacional, depois no controle do acervo da TV Bauru.
Nesse tempo, lia diariamente a 'Folha de S.Paulo', veículo que só enalteceu o nosso país pela sua isenção e colocação precisa daquilo que estava ocorrendo no Estado de São Paulo, no Brasil e no mundo.
Tenho certeza de que tudo ocorria assim pela tenacidade do senhor Octavio Frias, que nem na época dos militares no poder suprimiu palavras que dessem o recado para os leitores do que estava ocorrendo. Ele não só realizou um sonho como conseguiu contaminar muita gente pela narrativa da verdade acima de tudo.
A todos vocês que trabalham para a Folha, continuem trilhando esse sonho, um exemplo de comunicação clara e acessível às diverentes classes sociais."

ADALBERTO JOSÉ GAZIO (Rio de Janeiro, RJ)

"Meus sentimentos pelo falecimento de Octavio Frias de Oliveira, extensivos a toda família 'Folha de S.Paulo'.

EDSON MORITZ MARTINS DA SILVA (São Paulo, SP)

"As vicissitudes da vida e da política me levaram a mudar de continente e a iniciar uma nova vida na Folha há muitas décadas. Graças à generosidade de Octavio Frias de Oliveira, um homem de grande visão, recebi na Folha estímulos para participar de iniciativas inovadoras que influenciaram grandemente para melhor a imprensa brasileira. Aprendi também com ele a driblar adversidades, recebendo mais conhecimentos que em todos os anos nos bancos escolares.
Neste momento doloroso para todos nós, meus sentidos pêsames e solidariedade."

HORÁCIO NEVES, jornalista (São Paulo, SP)

"Meus pêsames pelo falecimento do grande Octavio Frias de Oliveira."

*JOÃO FRANCISCO LOBO RIBEIRO * (Rio de Janeiro, RJ)

"Perde o Brasil, com a morte de Octavio Frias de Oliveira, um homem de valor com uma folha impecável de serviços prestados à democracia brasileira. Neste momento de luto, associo-me ao pesar de sua família, colaboradores e amigos."

AUGUSTO MARZAGÃO (São Paulo, SP)

"Meus pêsames pela irreparável perda à família, ao Grupo Folha e à nação."

*JOSÉ MARCELO DE MATA BARRETO * (Campinas, SP)

"Meus sentimentos à familía e a toda a equipe da Folha."

RENATO GRAU (São Paulo, SP)

"A toda a família Frias, os meus sentimentos.
A imprensa paulista perde hoje um de seus grandes empreendedores."

*OLIVEIROS S. FERREIRA * (São Paulo, SP)

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Universalismo e diversidade

"Quero parabenizar o caderno Mais! de ontem por ter publicado três excelentes reportagens aparentemente versando sobre temas totalmente diversos, mas tendo em comum algo fundamental e precioso, quase em via de extinção: a crítica ao universalismo, quando este padroniza os modos de avaliação, de expressão e de produção do conhecimento.
No primeiro artigo ('O ensino de resultados'), somos alertados para os efeitos perversos de uma lógica da eficiência nos resultados, quando se elaboram políticas públicas para todo o sistema educacional a partir de índices gerais, manipulados como se tivessem vida própria, à revelia das características específicas de indivíduos, escolas e culturas.
Na segunda abordagem ('Erro de gramática' e 'Universos paralelos'), retoma-se oportunamente o debate, no âmbito da lingüística e da antropologia, da idéia essencialista de que haveria traços gerais da estrutura gramatical, comuns a todas as línguas, e que seriam reflexos de certas propriedades fundamentais da mente humana, ou
seja, estas generalizações continuam sendo feitas sem se considerar nossas diferentes formas de vida e suas construções de natureza meramente convencional.
Por fim, há o artigo 'Sobre pesquisadores e andorinhas', que combate os perigos do monismo epistemológico, o qual infelizmente grassa nas agências de fomento e nas políticas públicas para o financiamento de pesquisas, cerceando dogmaticamente a criação individual e o tempo de maturação necessários para a produção de conhecimentos de fato relevantes para a humanidade.
Parabéns aos autores, e viva a diversidade!"

CRISTIANE MARIA CORNELIA GOTTSCHALK (Cotia, SP)

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Banco do Sul

"Volta e meia leio e ouço falar na criação do Banco do Sul, idéia dos presidentes da Argentina e da Venezuela. Invariavelmente, me vêm ao pensamento as palavras muitas vezes ouvidas do doutor Fernão Bracher em sua primeira passagem pelo Banco Central do Brasil como Diretor da Área Externa: 'Pobre não cria banco'.
Se existe vontade política, de parte dos países membros do Mercosul, de criar um organismo financeiro internacional para ajudar no processo de desenvolvimento econômico e social da região, qual a razão de não aproveitar, como ponto de partida, a estrutura já existente do Fundo Financeiro para o Desenvolvimento da Bacia do Prata (FonPlata), com sede na Bolívia, integrado por Argentina, Bolívia, Brasil, Paraguai e Uruguai? Para isso, bastaria abrir o capital da instituição aos países da América do Sul, bem como criar mecanismos de captação de recursos de fora da região, por serem escassos os nela existentes.
Sinto-me à vontade para emitir essa opinião pois integrei, em representação do Brasil, a primeira diretoria-executiva do FonPlata, cuja sigla foi criada quando o presidia.
Além disso, há muitos exemplos de abertura de capital em organismos financeiros multilaterais. O BID e o Banco Africano de Desenvolvimento (BAD) são os exemplos mais notórios."

*ANTONIO LUIZ MARCHESINI TORRES * (Juiz de Fora, MG)

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Acertos

"O editorial 'Reino animal' (29/4), de maneira singela e eficiente, nos mostra a atual conjuntura política do Brasil. Em contraposição à realidade norte-americana ou francesa, países que vivem momentos de debate político consistente, um deles em pleno processo eleitoral e o outro antecipando o que vai acontecer no próximo ano, o que vemos são os tradicionais 'acertos', que passam ao largo do interesse dos eleitores.
Que tristeza que dá."

JOSÉ ELIAS AIEX NETO (Foz do Iguaçu, PR)

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Honra

"A Câmara dos Deputados, por intermédio do senhorArlindo Chinaglia, 'para manter a honra da Casa', vai processar Arnaldo Jabor por ter chamado os deputados de 'canalhas'. Pergunto: onde está essa honra que não a vejo? No mais, pergunto ao presidente daquela Casa qual a adjetivação que ele sugere?"

ORIVALDO TENORIO DE VASCONCELOS, professor aposentado da Unesp (Pirangi, SP)

 

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