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18/11/2008 - 02h30

Jogos abertos

"Com relação à reportagem 'Inchados, Jogos Abertos causam temor' ( *Esporte", 10/11), o aumento no número de atletas participantes dos Jogos Abertos do Interior, ao contrário do que a reportagem leva a crer, é positivo e benéfico, já que fomenta o desenvolvimento do esporte em todo o Estado, abrindo caminho para a formação de mais atletas de alto rendimento e descoberta de novos talentos.
A criação da Segunda Divisão teve a intenção de oferecer oportunidade para que pequenos e médios municípios pudessem participar da principal competição do calendário oficial do Estado.
O fato da escolha da cidade que sediará o evento daqui dois anos não ser feita durante a realização dos Jogos deste ano acontece por estarmos em ano eleitoral, que resultará na troca de prefeitos em diversas cidades, entre as quais as que já haviam se candidatado à sede do evento em 2010."

NELSON GIL DE OLIVEIRA, coordenador de Esportes da Secretaria de Esporte, Lazer e Turismo do governo do Estado de São Paulo (São Paulo, SP)

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Obama

"No artigo 'A grife Obama' ( Ilustrada, 17/11), Luis Felipe Pondé faz uma análise caricatural e simplificada da eleição do primeiro negro a ocupar a Casa Branca.
Só para citar um exemplo, Obama já anunciou o fechamento imediato, em sua gestão, da prisão em Guantánamo, onde torturas --sob a anuência criminosa de Bush-- ocorriam à solta.
Claro que interesses burocráticos, lobbies e setores conservadores dentro dos Estados Unidos podem boicotar esta boa intenção. Entretanto, mostrar-se prontamente contrário à prática da tortura institucional significa, sim, um passo em direção ao restabelecimento do pleno Estado de direito Democrático.
Desdenhar das conquistas democráticas e nos ensinar que o mal é ontológico, e não político, pode até ser chique do ponto de vista intelectual, mas mostra indiferença e cinismo em relação ao sofrimento e opressão de milhões de seres humanos.
Ou os intelectuais serão mais santos se coonestarem os horrores de Guantánamo?"

EDUARDO OYAKAWA, professor de sociologia das religiões do curso de relações internacionais da ESPM (São Paulo, SP)

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Negócios

"No mundo dos negócios, os grandes paradigmas da administração também são abalados vez por outra. Na entrevista de Abílio Diniz à Folha, a gestão profissional das empresas familiares --pelo menos na parte de delegação de poderes-- parece ter sofrido um baque. Rédea curta nos administradores e muito maior participação dos acionistas controladores, que perdem a folga e precisam atuar mais se quiserem remunerar seu patrimônio adequadamente."

ADEMIR VALEZI (São Paulo, SP)

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Combustíveis

"O editorial 'Percalços no etanol' ( Opinião, 17/11) trata com propriedade algumas dificuldades atuais da produção de álcool combustível, que estão fortemente atreladas à essa propalada crise mundial. No entanto, não podemos reduzir o investimento e produção em função de sazonalidades. No passado já cometemos esse erro, deixando de investir em pesquisa e desenvolvimento na busca por biocombustíveis (não apenas etanol de cana, mas de biodiesel e etanol de celulose) e vimos outros países com climas menos favoráveis (Europa e Estados Unidos) nos superarem. Que o empresariado brasileiro moderno se previna de tempestades financeiras, mas que isso não resulte em acanhamento na busca das alternativas energéticas, especialmente o nosso etanol, que se confirmam como as do futuro, quando a crise tiver passado."

ADILSON ROBERTO GONÇALVES, professor universitário e pesquisador em biocombustíveis - Escola de Engenharia de Lorena - USP (Lorena, SP)

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EUA

"Não concordo com as afirmações de Bia Abramo na Ilustrada de 16/11, em que ela afirma que o seriado 'Brothers & Sisters' é tendencioso ao favorecer o lado republicano da política americana. O que tenho visto é um bombardeio a esse partido, com toda família liberal democrata mostrando suas convicções contra uma guerra estúpida (palavra usada constantemente na série) e outros pontos polêmicos, como o casamento gay de um dos filhos da 'Regina Duarte'' americana, mostrado de forma natural e não preconceituosa.
Trabalhei nos Estados Unidos por duas vezes e indico o seriado por mostrar ricamente a cultura americana no meio de debates, posições políticas, problemas familiares e principalmente a união de uma família na hora dos problemas mais sérios buscando a reconciliação, paz e felicidade."

FRANCIMAR LUCIANO DA SILVA (São Paulo, SP)

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Saúde

"Está cada vez mais difícil conseguir uma consulta médica nos ambulatórios de especialidades do governo do Estado de São Paulo. Agora se sabe o porquê: o governo Serra cortou as verbas para a saúde no últimos anos, aumentando os gastos em transportes numa tentativa de tornar materialmente mais visível sua gestão vis-a-vis sua candidatura à Presidência em 2010."

PAULO SERODIO (São Paulo, SP)

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Ministro negro

"Aproveitando a proximidade do Dia da Consciência Negra, gostaria de propor a todas as entidades do movimento negro que, unidas, convidem o ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Benedito Barbosa Gomes, para que se lance candidato à Presidência da República nas próximas eleições.
Sendo ele um jurista de enorme expressão no país, com um currículo precioso de realizações e uma cultura de notável valor, seria seguramente um excelente candidato."

JOÃO MANUEL CARVALHO MAIO (São José dos Campos, SP)

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Crise

"Já se falou de tudo na procura de soluções para a crise mundial do dinheiro. Desde a troca de ideologia política até a troca de todo o sistema financeiro mundial. Mas não se tocou ainda na causa principal que movimenta todas essas coisas: a mentalidade do ser humano. Querem consertar o problema, mas não querem nem pensar em substituir as conhecidíssimas figuras das finanças mundiais, que ganham fortunas à custa do trabalho real de toda a população mundial, esteja ela em que sistema ou ideologia estiver. Novas idéias, novos ideais, novas pessoas. O mundo precisa de ar puro nessas reuniões que parecem não ter pé nem cabeça. Precisamos de uma nova ordem, não de novas siglas. Precisamos de um tipo novo de economia, onde o ser humano seja definido como o bem mais valioso de todo o sistema, e não apenas uma simples peça descartável da máquina da fortuna de poucos."

WILSON GORDON PARKER (Rio de Janeiro, RJ)

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Ditadura

"Quando ocorreu o golpe militar de 64, o presidente João Goulart já havia rasgado a Constituição ao insuflar, em palanque, a quebra da hierarquia militar, na tentativa de aqui implantar a ditadura do proletariado. O golpe --que ensejou uma indesejável ditadura de longos 21 anos-- foi uma resposta à sociedade organizada que saiu às ruas para pedir a intervenção das Forças Armadas, de modo a 'pôr ordem na casa', que, naquele momento, se encontrava seriamente 'desarrumada' e pronta para ser comunizada. Tudo por culpa de um presidente que não soube honrar o mandato que as urnas lhe deram. Agora é anistiado (sic) e seus familiares ainda recebem afagos do presidente Lula e indenizações por conta de sua insensatez. Esta é a verdade dos fatos; o resto é ranço de comunistas ora travestidos de democratas!"

ADAIL COARACY DE AQUINO (Rio de Janeiro, RJ)

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Brasil

"Assistimos todos os dias a um Brasil capenga. Um delegado que consegue provas irrefutáveis contra Daniel Dantas: querem prendê-lo. Um juiz que manda prender o mesmo Daniel Dantas, embasado em fatos também irrefutáveis: querem destituí-lo. Um ministro (Temporão) denuncia corrupção na Funasa, que realmente existe: o PMDB pede sua cabeça.
Finalmente, para onde estamos indo?"

CARLOS MARINHO (Itabuna, BA)

 

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