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Magaly Prado
mprado@folhasp.com.br
   
 
 

Olá Magaly!

Bom, a conversa tem esquentado bastante e isso é fundamental para que as coisas mudem. Por isso eu queria aproveitar este espaço e comentar o que tenho lido.

É muito interessante ver que as pessoas que curtem rock estão indignadas com estágio das rádios desse gênero no Brasil, e especialmente em São Paulo.

Mas, o mais interessante é que cada um puxa a sardinha para seu lado. Todos queremos ver nossos gostos representados pelas rádios. Todos queremos ouvir a rádio e dizer para alguém que "essa banda é duca!", "tenho todos os cd's!" e coisas assim. Infelizmente, não é assim que funciona. Um dos leitores citou um cantor (Dandy Wharloz) que ele diz que é o nome quente do momento.

Procurei nas minhas listas de novidades e não vi. Em compensação, eu teria uns 30 nomes para recomendar, entre coisas novas e bandas que voltaram a ativa. E esse é o grande drama de todos nós: a mídia, quer seja rádio, TV, jornal, revistas e afins trata o rock com uma parcialidade gigantesca. O que se gosta é o que presta, o que não se gosta é lixo. Todo mundo tem falado da Brasil 2000, mas eles sempre foram mestres nisso. Não quero entrar em polêmica, mas acredito que, fugindo da característica personalista que tinha, a Brasil 2000, com o Kid Vinil principalmente, pode nos reservar boas surpresas (quem se lembra do início da Mix FM sabe o que estou dizendo. Era uma belíssima rádio).

Ah, estava esquecendo: obrigado ao leitor que escreveu debatendo minha opinião sobre esporte na FM. Gostaria apenas de rebatê-lo dizendo que o processo de digitalização da AM será fantástico, mas aindairá demorar alguns anos, entre a instalação das linhas e o acesso dos ouvintes. A Anatel deu uma congelada no processo, principalmente por conta das concessões de Bandas C, D e E de telefonia, o que deve atrasar a entrada em operação das rádios digitais. Por isso, apesar do preconceito e da desinformação quanto ao funcionamento de uma rádio (chegou a citar que diretores comem estagiárias e coisas assim), a FM merece realmente mais que música. Merece ser um canal completo de informação.

Abraço!

Cesar Grafietti



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