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Magaly Prado
mprado@folhasp.com.br
   
 
 


Olá Magaly!

Venho acompanhando a sua coluna na Folha On-line, já há um certo tempo. Diria que é muito bem escrita, abrange o universo complexo da música.

Ainda mais em tempos como esses, aonde se têm uma variada opção de música, para todos os gostos.

Mas realmente o que admiro mais é a forma com faz os seus comentários. E em algumas matérias você diz a realidade da música. É tanta coisa fútil; letras absurdas; ritmos estranhos. Acredito que ainda o bom e velho Rock and Roll é melhor, apesar de ter as suas banalidades.

Mas acredito que tudo é mera conseqüência daquilo que somos e pensamos.

Analise: a maioria das pessoas não tem o hábito da leitura, assistir televisão se tornou algo fácil, afinal os programas exibidos não tem conteúdo e muito menos nexo. Facilitando o que a massa encefálica e os neurônios fiquem reservados na calmaria do dia-a-dia. Tudo está muito mastigado, as pessoas não precisam mais pensar: a novela é drama ou comédia que fogem do real. As músicas falam sobre o lado pobre do amor. E muitas delas associam amor com traição. Os axés é tudo alegria.

Bons tempos aquele que tudo tinha sentido.

Outro dia vi uma matéria na MTV Brasil, dizendo que o Rock havia acabado. A matéria foi feita nos E.U.A., aonde o grupo de rock Rage Again de Machine estava extinto, pois o vocalista Zech de la Rocha se desligou da banda, então os repórteres fizeram umas entrevistas e lançaram a matéria: O Rock and Roll acabou!

Só que, as entrevistas foram feitas com fãs da banda RATM. E claro, com todo bom fã, para eles não terá nada melhor.

Concluo que, a mídia, tanto a de rádios como de televisão, fazem um monopólio cruel. Direcionando as pessoas, para aquilo que eles( imprensa) acreditam. Ao invés de informar sem colocar a decisão pessoal. Isso tudo é lamentável!

Responda: por que é mais fácil divulgar Zezé de Camargo e Luciano, ao invés de IRA! ?

Creio que tudo é modismo, e a uma exploração da parte financeira, esquecendo o respeito com a inteligência.

Bom, está aí registrado a minha opinião!
Sou cirurgião-Dentista e tenho 28 anos.
Prazer e obrigado pela atenção.

Rodrigo









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