Pensata

Lúcio Ribeiro

18/03/2004

"Cobain foi o Lennon da minha geração"

"I'm worse at what I do best
And for this gift I feel blessed
Our little group has always been
And always will until the end"
Nirvana, em "Teen Spirit"

"Lonely sky the more you take the more I give in.
Holy eyes, I never knew, I know, I know don't go."
Distillers, em "Hunger"

"I've got a lyric on my lip
once it starts it just won't quit
cuz I've got a rhyme upon my tongue
and I can't stop once I've begun
Tali, em "Lyric on My Lip"

"Your girl
She loves me"
N.E.R.D., em "She Wants to Move"


Hein? Já começou a coluna?
Está gravando, já?
Espera! (# arruma o cabelo #). Pronto.
"Oi, estamos aqui para mais uma..."

* Vê se resolve se vai para Curitiba logo ver os Pixies (e o Teenage Fanclub). Porque a primeira carga de ingressos (2 mil, de um total de 3 mil) já era. Mais só segunda. Mais lá embaixo. A confusão está grande.

* Desculpa a profusão de epígrafes. Não sei onde você tem colocado os ouvidos, mas o pop está com muitas (eu disse muitas) músicas novas legais nestas últimas semanas. Aí eu me empolguei.

* Diz que nesta semana quase aconteceu uma gozada briga de fãs. Amantes do bluseiro internacional B.B. King enfrentaram a mesma fila dos adores do grupo santista Charlie Brown Jr, cada qual atrás de seu ingresso, claro. Foi nas bilheterias do Via Funchal. O caso precisou do envolvimento da segurança local e de gente responsável pela casa. Parece que a fila era uma só para a venda de entradas para os dois futuros shows. A molecada do Charlie Brown Jr. dominava. E a cada minuto um grupo de fãs do Charlie Brown chegava, avistava amiguinhos na fila e a furava, fazendo espumar de ódio o pessoal mais, hã, maduro que estava lá pelo King. A fila não andava, o sol tava forte. E a segurança teve que ser acionada para evitar aquela que seria a guerra do blues contra o skate rock.

* Em vez de ficar escrevendo a coluna, na quarta à noite, confesso, estava assistindo a um filme na TV. No caso, "Histeria - A história do Def Leppard". Sério. Não conseguia desgrudar os olhos da tela, o que ajudou a meu atraso e tal. Nos primeiros dez minutos de filme, os caras já tinham mostrado uma vida pré-banda, se conheceram, fizeram os testes com músicos, tiveram a idéia do nome, mudaram ele, brigaram, voltaram e fizeram um primeiro show em colégio lotado de garotas modelos, saindo de lá ovacionados e com um contrato com gravadora. Clássico. Obrigatório para a geração Darkness.

* Malandro é malandro. Mané é Mané. O "ishperto" Zeca Pagodinho, fera do samba, provocou uma verdadeira guerra ética-não ética das cervejas. Você deve saber do que eu estou falando. E a Brahma, uma das, acha isso muito pop. Tanto que põe à disposição no seu site oficial o MP3 da música sacana de seu comercial. E tal MP3 pode ser encontrado, veja você, nas comunidades virtuais mais próximas de seu computador.

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MISTÉRIOS POP

Sim, há um caixão de defunto no meio do clipe de "Hey Ya!", o vídeo da música mais alto astral da música nos últimos tempos.
Eu não tinha percebido, mas o leitor Supremo (supremo.weblogger.com.br) me avisou e me mostrou. Fiz uma enquete rápida com amigos e ninguém tinha notado o elemento fúnebre no alegre clipe.
Parece aquelas "dicas" dos Beatles, que escondiam nas capas e nas letras a trágica verdade sobre a morte de Paul McCartney (em 1966). E que o cara colocado para ocupar o baixo da banda mais famosa era um impostor. É a história pop mais misteriosa e saborosa. Sempre acreditei nela, mas isso é uma outra coisa.
Sobre o Outkast, não deve querer dizer que a banda está morta, e daí a razão de terem gravado um disco diferente cada um.
Parece que a idéia era que o clipe de "Hey Ya!" seria totalmente diferente do que acabou ficando. E na idéia original a peça funestra iria aparecer. O rapper Andre 3000 já teria dito que o caixão tinha até a ver com a música, simbolicamente. O álbum inteiro, o "Love Below", é a saga de um cara em busca do amor. E que a pergunta "Is love dead" (o amor está morto?) está latente nessa procura. E em "Hey Ya!".

* Outro mistério pop foi desvendado nesta semana, na Inglaterra. Com a manchete "John, Paul, George, Ringo...and Paul", o jornal britânico Daily Mirror revelou a identidade do homem que aparece na capa do álbum "Abbey Road", dos Beatles. É o da famosa foto dos quatro rapazes atravessando a rua em fila. O sujeito até então misterioso, desde 1969, está ao lado de uma van preta da polícia, que na capa aparece entre John e Ringo.
A história é ótima. O homem é o vendedor aposentado Paul Cole, americano da Flórida. Hoje com 92 anos, o outro Paul da capa disse que nem era fã dos Beatles na época e que ainda hoje não conhece as canções da banda.
"Estava de férias em Londres com minha mulher, que só queria visitar museus."
Aí o Paul americano deu um perdido na esposa e foi andar por Londres. Numa das ruas quaisquer da cidade, que calhou de ser a Abbey, parou para conversar com o policial, que estava dentro da viatura. E acabou aparecendo em uma das capas de disco mais famosas de todos os tempos.
"De repente eu vi os quatro rapazes atravessando a rua em fila, como patos."
Paul Cole só descobriu que estava na capa dos Beatles seis meses depois da foto, quando a mulher, uma organista, comprou o disco para aprender uma música e tocá-la em um casamento.

Reprodução



* Já um outro meio de publicação, no caso a revista "Veja", deu-se um outro mistério. Em um texto qualquer sobre a cantora Rita Lee, saiu publicado que o mais recente álbum dela, "Balacobaco", vendeu 300 mil cópias desde que foi lançado, no final do ano passado. A-hã. Se esse disco, que carrega os hits "Amor e Sexo" e "Tudo Vira Bosta", vendeu 300 mil cópias, esta coluna tem 8 bilhões de leitores.

* Outro mistério chegou às lojas brasileiras nesta semana, em forma de disco. Conseguiram lançar um disco chamado "O Melhor de Carlinhos Brown" (sic), com 15 (quinze) músicas! Tem um release estratégico em inglês, no encarte, e traz a inédita "Pop Ralandrão", cujo refrão diz algo mais ou menos assim: "Suco de sovaco. Suco de sovaco nu".

* O último mistério da semana vem da revista "Superinteressante", que em sua mais recente edição explica como o pop matou seu rei, o esquisito astro Michael Jackson. A publicação mostra uma foto do que seria o cantor se ele não tivesse passado por suas supostas 50 cirurgias para mudança de cor, nariz, bochechas etc. A imagem foi produzida pelo artista judicial da polícia de Nova York, Stephen Mancusi. Está no site Forartist.com. Confira como seria o Michael Jackson hoje, se ele fosse uma pessoa normal.

Reprodução


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CURITIBA POP FESTIVAL - DESESPERO

Não é força de expressão. Esta coluna recebeu desde segunda-feira uma centena de e-mails de leitores que tentaram, tentaram, tentaram e não conseguiram comprar os ingressos para ver Pixies e Teenage Fanclub no Brasil, em maio.
Chegou e-mail sofridos do Uruguai e da Argentina, em castelhano, registrando o malogro da compra pela internet e suplicando alguma alternativa para poder ver os Pixies. Um leitor, se não me engano de Brasília, chegou a escrever uma mensagem muito extensa contando hora a hora como foi a saga da busca do ingresso dos Pixies. Busca malsucedida.
O site do festival paranaense anunciou que colocaria as entradas à venda na segunda-feira última. Só vendia o ingresso "casado", para a sexta (TFC) e para o sábado (Pixies), no valor de R$ 100.
Na segunda, a procura absurda pelas entradas fez o site sair do ar. O servidor não suportou. Restaurado na terça-feira, em quatro horas foram vendidos 2 mil ingressos, o tal "primeiro lote".
Um segundo lote, menor, com os mil ingressos restantes para a capacidade completa, vão ser comercializados de duas formas, na próxima segunda-feira, a partir das 11h da manhã. Ainda pelo site do CPF e também em um posto de vendas em Curitiba.
Deve acabar em uma hora, é a previsão. Dedo no mouse, na segunda.

* SEM MUDANÇAS - Não há muito o que fazer. O festival tentou, mas não conseguirá mudar o local do show dos Pixies para acomodar mais gente. O Curitiba Pop Festival acontecerá na Ópera de Arame, lugar que pode receber até 3 mil pessoas.
Uma das opções seria a Pedreira Paulo Leminski, mas o local se mostrou impossibilitado para a armação do festival lá, devido a atual precariedade de suas instalações. Seria um risco.

* SÃO PAULO NA PARADA - Ficou na tentativa. Alguns empresários entraram em contato com a organização do Curitiba Pop Festival para tentar desviar a rota dos Pixies para São Paulo. Foram propostas "obscenas", segundo soube. Até o gigante Credicard Hall quis levar os Pixies para suas gigantes dependências. "Quanto vocês querem? Bota o seu preço...". Nada. Os Pixies tem um contrato de exclusividade com o evento paranaense. E não tem data disponível para uma extensão de datas no Brasil.

* CARAVANA - Segundo informações, roqueiros de boa parte das grandes cidades brasileiras (Recife, Belo Horizonte, Belém, Porto Alegre) efetuaram a compra de entradas pela internet. Mas o grosso foi de São Paulo e, claro, Curitiba.

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KURT COBAIN (1994-2004)

Acho que já escrevi, nestes quatro anos de coluna, todo o meu repertório sobre o Nirvana e o Cobain. Mas, como em poucos dias vai chegar o aniversário de 10 anos da morte do carismático músico suicida, que mudou a história do rock como o conhecemos hoje, arrisco aqui a me repetir, mas com a desculpa do tributo pessoal.
O Nirvana foi meu Beatles particular. Desse de acompanhar do nascedouro à morte. De cruzar o caminho geográfico do grupo em seu auge e no meu auge de envolvimento com a música como estilo de vida. De esperar o lançamento de singles e discos, tentar acompanhar os shows, grudar em especiais da MTV, caçar material raro e pirata, essas coisas.
Lembro que eu trabalhava no jornal "Notícias Populares" naquele começo de abril. Cobria a área de variedades. Meus chefes eram o Paulão do Garagem e o Álvaro Pereira Junior, Folhateen/Fantástico, personagens bem conhecidos da órbita na qual gira esta coluna..
Numa tarde besta daquele abril de 1994, o Álvaro, em uma reunião fora da redação, liga para o Paulão e fala: "Está rolando um papo de que o Kurt Cobain foi assassinado. Vamos ver o que é".
Na hora, o Paulão me chamou e contou sobre o boato. Pediu para eu ir atrás da história. Levantei uns telefones de jornais de Seattle e liguei. Em um deles me disseram que estava rolando algo estranho mesmo, mas que eu precisava verificar direto na polícia. Obtive o número.
A ligação caiu direto em uma secretária eletrônica, que tinha a seguinte mensagem: um homem foi encontrado morto, com um tiro na cabeça, na casa que pertence ao rock star Kurt Cobain, endereço blablablá. Ainda não está confirmada a identidade da vítima, mas suspeita-se ser mesmo o músico. Tenho essa mensagem gravada até hoje.
Era duro de acreditar. Nos últimos quatro anos, o Nirvana tinha passado pelo rock como um furacão sem precedentes para a minha geração. A fama underground pelo álbum "Bleach", o show do Reading em 91, o estouro do "Nevermind", o abalo causado na MTV e no pop em geral pelo clipe de "Smells Like Teen Spirit", algo mais ou menos com 100 vezes a força da atual "Hey Ya!", por exemplo. O show no Brasil em 1993, o acústico da MTV, o "In Utero". E a minha banda adorada, como se fosse um time de futebol, deixava de existir.
Voltando a história do Nirvana ser meu Beatles particular... Exatos dez anos depois, em uma outra tarde besta, mais precisamente nesta última quarta-feira, tenho uma entrevista marcada com o roqueiro-problema Scott Weiland, ex-Stone Temple Pilots e que agora comanda o Velvet Revolver, grupo que está para lançar seu primeiro disco (junho).
O Stone Temple Pilots, para quem não sabe, foi uma grande banda de San Diego dos anos 90. Encontrou seu sucesso no rastro do grunge, exatamente depois que Cobain desapareceu com seu grupo. O STP era considerado mais cópia do Nirvana que o Pearl Jam.
Então, aproveitando a entrevista com o Weiland e a ocasião dos dez anos sem Cobain, perguntei ao roqueiro qual tinha sido a importância do Nirvana para o STP e para toda a cena roqueira que ele, Weiland, frequentou desde os 90.
Ele respondeu:

"O Nirvana teve muita importância na minha vida. Eu considero o Kurt o John Lennon da minha geração. Ele me inspirou a crescer como artista. A ter coragem de encarar os limites de ser artista, e com isso procurar fazer uma diferença, ter uma marca. Ele me inspirou musicalmente, emocionalmente. Eu sempre o admirei como ser humano. Toda vez que eu estava em um mesmo ambiente que ele, era notável perceber como ele era uma pessoa doce, honesta. Eu conheci ele, não como amigo, mas chegamos a nos encontrar algumas vezes. Foi impressionante perceber que, quando Kurt morreu, o rock morreu um pouco com ele. Isso foi muito visível, durante alguns anos".

* Nesta semana circulou com certo barulho a notícia de que Cobain, pouco antes de sua morte, havia decidido largar o Nirvana e se juntar ao Hole, a banda que era de sua mulher, Courtney Love.
Isso foi uma conversa que era bastante ventilada à época. Mas que hoje surge como verdade e com aspas fortes, segundo reportagem publicada na edição deste mês da revista britânica "Uncut".
A revelação estaria gravada em entrevista para uma TV francesa, que nunca foi ao ar. Cobain teria dito, algumas semanas antes de morrer, que já havia perdido a afinidade com o Nirvana. E que queria ir além de ser um ícone do movimento grunge.
"Seria mais interessante para mim se eu me dedicasse mais à guitarra acústica e procurar crescer como cantor e compositor. Eu preferiria sentar em uma cadeira e tocar acústico como o Johnny Cash."

* Pedi ao jornalista Marcelo Orozco, contemporâneo meu da época em que o rock era regido pelo Nirvana, para me ajudar a lembrar aqueles primeiros meses de 1994, naquele momento turbulento de Cobain, que levou o guitarrista a fazer o que fez. Orozco, autor de "Kurt Cobain - Fragmentos de uma Autobiografia" recordou o seguinte:

"No emaranhado que eram sua cabeça e sentimentos nos últimos dias, Kurt Cobain estava muito a fim de dar um bico no Nirvana e fazer outra coisa 'diferente', fosse o que fosse. Lembro até que, um ou dois dias antes de ele ser encontrado morto em 8 de abril de 1994, a MTV brasileira noticiou o fim do Nirvana, anunciado pela banda. Parecia especulação ou encheção de linguiça.
Desde o 'Unplugged MTV' em novembro de 1993, o bichinho da 'outra carreira' crescia em Cobain. Algo sem barulho, violão, calmaria, fora do sistema 'rock'n'roll star' que ele achava que sugava tudo dele.
Naqueles últimos meses, Kurt teve conversas com Michael Stipe (R.E.M.) para fazer algum projeto, certamente acústico, talvez parecido com o álbum 'Blood on the Tracks', que Bob Dylan lançou em 1975, cheio de violão e órgão, e Cobain ouviu muito em seu último ano.
Em março de 1994, Kurt também tocou e gravou em sua casa algum material com Eric Erlandson, guitarrista do Hole, o que bate com o que é divulgado agora. Talvez a falta de compromisso, o clima espontâneo, a ausência de obrigação de tocar coisas como 'Smells Like Teen Spirit' tenham feito Cobain pensar que era aquilo que ele queria, escapando da camisa-de-força do Nirvana.
E, claro, 'entrar' para o Hole (como essa entrevista que saiu agora publica) seria uma forma de ele estar sempre junto de Courtney Love, num casamento que parecia condenado àquela altura.
Não seria extamente uma decisão muito racional trocar os ótimos Krist Novoselic e Dave Grohl pelo amontoado de coadjuvantes da sra. Love. Mas amor não tem razão. E mais irracional que trocar o Nirvana pelo Hole foi o que Cobain fez naquela primeira semana de abril de 1994."

* A revista inglesa "Q" dá a capa de sua atual edição para Kurt Cobain e o Nirvana. É um especial com entrevistas inéditas, fotos raras, e muito mais histórias da banda que chacoalhou o planeta rock nos anos 90.
A "Q", em um exercício livre, aponta os grandes discos que não teriam existido se o Nirvana não tivesse mudado a música jovem.
- "Elephant", White Stripes
- "Dookie", Green Day
- "Rated R", Queens of the Stone Age
- "One by One", Foo Fighters
- "OK Computer", Radiohead

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PROMOÇÕES DA SEMANA

Opa. Voltou?
O que tenho para oferecer nem é muito, mas é de coração.
Estas próximas colunas vão ser dedicadas ao Nirvana, o motivo você já sabe qual é. Então, vão pintar produtos raros da banda que abalou o rock. Para começar, nesta semana tem uma cópia do pirata "oficial" CD "The Last American Show", registro de 25 músicas do grupo de Cobain no Seattle Center Coliseum, em janeiro de 1994. O que seria a última apresentação do Nirvana nos EUA.
O CD, manufaturado com esmero, sai para quem mandar e-mail para lucio@uol.com.br e ainda por cima for sorteado. Serão duas cópias.

* Mais: tem também um oficial disco "D-D-Don't Don't Stop the Beat" do bombado duo de electropop disco-funk Junior Senior. É o CD que tem a alegre "Move Your Feet".

* Outro: vai a sorteio também a minha cópia de "O Melhor de Carlinhos Brown", porque eu tenho que dar um fim nisso, de algum modo. É um disco que com esse nome tinha que vir em branco, como disse um amigo. Mas tem tipo 15 músicas. Não é tão ruim assim a concorrer a esse CD. Pensa: você ganha e aproveita a caixinha, que está nova.

* O resultado da semana passada aparece aqui na semana que vem.

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DELONGAS

A história do "mais Curitiba Pop Festival e as dez músicas mais bacanas hoje" não vai rolar. Desculpa aí. Tudo isso vai estar bem gordo na semana que vem. As 10 músicas mais bacanas hoje vão ganhar um bom destaque e um CD. E semana que vem, não dá mais para segurar, vai ter um especial Morrissey. Nenhuma coluna pop que é digna vai poder ignorar o Morrissey na semana que vem.

* Baladas pacas. Hoje tem Xingu, espaço ideal para dançar "Milkshake" e sair de órbita. Também tem Paulão no Atari Club. Também tem este colunista e o Tchelo na Torre, espaço ideal para dançar "Milkshake" e entrar em órbita. No sábado, tem show vespertino do excepcional Los Pirata, no Sesc Vila Mariana. Tem festa do Garagem no Outs. José Roberto Mahr toca lá. A boa banda carioca Autoramas toca sábado no Sub Jazz e segunda no D-Edge, na On the Rocks. O FuzzFace e o Vaca de Pelúcia (bem) acompanham o Autoramas na balada do Sub Jazz. Longe dali, no bacana Black Box, tem o esporrento (sorry, Finoso) Borderlinerz. A Djéia Cami Yahn manda ver no som.

* A explosiva Cansei de Ser Sexy tem música nova no site da Trama Virtual (com.br). É a ótima "Meeting Paris Hilton", uma justa homenagem. Olho nelas. Nas Cansei e na Paris.

* Tchau!
Lúcio Ribeiro, 41, é colunista da Folha especializado em música pop e cinema. Também é DJ, edita a revista "Capricho" e tem uma coluna na "Bizz". Escreve para a Folha Online às quartas.

E-mail: lucio@uol.com.br

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