Magaly Prado
22/03/2001
Mariângela afirma categoricamente que não há problema algum. "Por quê? Brigar na Justiça para ficar com o nome? Não é preciso."
Ela conta que desde o ano passado a equipe da emissora vinha discutindo a validade de continuar usando o nome Cidade, já que acredita que o nome, por ser abrangente, acaba por criar desvantagens. Lembra que ao colocar a palavra Cidade num esquema de busca, por exemplo, aparecem trocentos endereços, o que dispersa a procura.
Partiram então para trabalhar o número do dial, como forma de fixar a frequência 96.9. E como o trabalho da emissora é baseado em pesquisas, a idéia é lançar a questão para os ouvintes, segundo Mariângela.
"Temos um hábito de fazer pesquisa para tudo. A cada 15 dias realizamos uma pesquisa musical. Sabemos todos os apitos que os ouvintes tocam. A história que a Rádio Cidade lança essa ou aquela canção, não é verdade. Ela não lança nada. A audiência é quem determina o que a rádio programa", diz ela.
Interatividade
Em uma das pesquisas feita no final do ano passado, os ouvintes "sem ser estimulados" elegeram a emissora como "a rádio mais amiga", segundo o relato da diretora de marketing. "Então, já que existe tamanha interatividade, cabe a eles, os ouvintes, dar o novo nome da rádio".
O site da emissora também está fora do ar, segundo Mariângela "antes mesmo dos últimos acontecimentos". Mas ela garante que em duas semanas será inaugurado o site novo.
A emissora mais ouvida do Brasil (dados de fevereiro de 2001, mostram audiência de 207.300 ouvintes média/minuto), segundo o Ibope, passará a adotar o nome escolhido pelos ouvintes.
"A emissora atingiu sua maioridade neste ano de 2001, comemorando 21 anos de vida e 10 de liderança de audiência. Seu formato é definido segundo o gosto da audiência, consultada através de diversas pesquisas. Logo, chegou o momento de ter um nome só dela, um nome que, no Brasil, somente ela tenha", diz Mariângela.
Desde hoje, a emissora está sendo identificada apenas pelo seu prefixo - 96,9, e os ouvintes serão chamados a participar de uma campanha, em que escolherão o melhor nome para a emissora.
Veja o ranking das emissoras de maior audiência do Ibope em dezembro de 2000.
FM
Cidade 96,9 (São Paulo)
210.212
98 FM (Rio de Janeiro)
171.658
Nativa (São Paulo)
170.545
Transcontinental (São Paulo)
170.149
Melodia (Rio de Janeiro)
158.511
AM
Globo (Rio de Janeiro)
136.646
Globo (São Paulo)
115.579
Tupi (Rio de Janeiro)
87.288
América (São Paulo)
80.908
Jornal (Recife)
64.391
Fonte: IBOPE (outubro a dezembro de 2000)
Praças pesquisadas (regiões metropolitanas): São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Distrito Federal
Período: todos os dias da semana, das 5h às 24h
Público: ambos os sexos
Rádio Cidade perde o nome para o JB
A Rádio Cidade FM, 96.9 mhz, de São Paulo, perde o nome para o Jornal do Brasil, na Justiça. A partir de hoje (quinta-feira) a emissora já não pode dizer seu nome no ar. Segundo Mariângela Ribeiro, diretora de marketing da emissora, a história é antiga. "Há mais de 10 anos que a rádio se desvinculou da Rede Cidade, da qual era afiliada ao JB. Depois que a rede acabou, a maioria das rádios que utilizava o nome Cidade, ficou transmitindo programações locais, como foi o caso de São Paulo."Mariângela afirma categoricamente que não há problema algum. "Por quê? Brigar na Justiça para ficar com o nome? Não é preciso."
Ela conta que desde o ano passado a equipe da emissora vinha discutindo a validade de continuar usando o nome Cidade, já que acredita que o nome, por ser abrangente, acaba por criar desvantagens. Lembra que ao colocar a palavra Cidade num esquema de busca, por exemplo, aparecem trocentos endereços, o que dispersa a procura.
Partiram então para trabalhar o número do dial, como forma de fixar a frequência 96.9. E como o trabalho da emissora é baseado em pesquisas, a idéia é lançar a questão para os ouvintes, segundo Mariângela.
"Temos um hábito de fazer pesquisa para tudo. A cada 15 dias realizamos uma pesquisa musical. Sabemos todos os apitos que os ouvintes tocam. A história que a Rádio Cidade lança essa ou aquela canção, não é verdade. Ela não lança nada. A audiência é quem determina o que a rádio programa", diz ela.
Interatividade
Em uma das pesquisas feita no final do ano passado, os ouvintes "sem ser estimulados" elegeram a emissora como "a rádio mais amiga", segundo o relato da diretora de marketing. "Então, já que existe tamanha interatividade, cabe a eles, os ouvintes, dar o novo nome da rádio".
O site da emissora também está fora do ar, segundo Mariângela "antes mesmo dos últimos acontecimentos". Mas ela garante que em duas semanas será inaugurado o site novo.
A emissora mais ouvida do Brasil (dados de fevereiro de 2001, mostram audiência de 207.300 ouvintes média/minuto), segundo o Ibope, passará a adotar o nome escolhido pelos ouvintes.
"A emissora atingiu sua maioridade neste ano de 2001, comemorando 21 anos de vida e 10 de liderança de audiência. Seu formato é definido segundo o gosto da audiência, consultada através de diversas pesquisas. Logo, chegou o momento de ter um nome só dela, um nome que, no Brasil, somente ela tenha", diz Mariângela.
Desde hoje, a emissora está sendo identificada apenas pelo seu prefixo - 96,9, e os ouvintes serão chamados a participar de uma campanha, em que escolherão o melhor nome para a emissora.
Veja o ranking das emissoras de maior audiência do Ibope em dezembro de 2000.
FM
Cidade 96,9 (São Paulo)
210.212
98 FM (Rio de Janeiro)
171.658
Nativa (São Paulo)
170.545
Transcontinental (São Paulo)
170.149
Melodia (Rio de Janeiro)
158.511
AM
Globo (Rio de Janeiro)
136.646
Globo (São Paulo)
115.579
Tupi (Rio de Janeiro)
87.288
América (São Paulo)
80.908
Jornal (Recife)
64.391
Fonte: IBOPE (outubro a dezembro de 2000)
Praças pesquisadas (regiões metropolitanas): São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre, Curitiba, Belo Horizonte, Salvador, Recife, Fortaleza, Distrito Federal
Período: todos os dias da semana, das 5h às 24h
Público: ambos os sexos
Magaly Prado é jornalista e radiomaker. Escreve para a Folha Online aos sábados E-mail: magalyprado@uol.com.br |