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13/10/2008 - 14h08

Krugman promove abertura para rediscutir papel da economia; ouça

da Folha Online

A relevância da premiação de Paul Krugman como Nobel de Economia acaba sendo maior por ter ocorrido no período em que se rediscute a intervenção do Estado na economia e, principalmente, no estabelecimento de mecanismos de regulação dos fluxos financeiros, comerciais e internacionais.

As informações são do economista Roberto Piscitelli, professor da UnB (Universidade de Brasília). "É muito significativa a escolha, sobretudo em um momento que o pensamento econômico anda tão empobrecido, igual e repetitivo", afirma o professor.

Roberto Piscitelli

Segundo Piscitelli, Krugman é um homem que desafiou os padrões estabelecidos. Atualmente, ele é um crítico do pensamento dominante e foi capaz de fazer uma autocrítica em relação às posições que defendeu décadas atrás.

"Para nós, economistas, que estamos preocupados com o desenvolvimento de novas teorias econômicas, ele é um alento, a medida que ele não se filia a essas correntes dominantes, predominantemente doutrinárias. Ele promove uma abertura no sentido de que se possa rediscutir alguns conceitos arraigados há várias décadas sobre o papel da economia e dos economistas", declara.

O professor diz que Krugman se preocupa com questões sociais mais do que a maioria dos economista de sua geração, o que deve ser destacado. "Ele é um homem perfeitamente sintonizado com o mundo atual e as necessidades do homem moderno", conclui Piscitelli.

 

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