Ora,
não aconteceu quase nada na semana. Apenas Wimbledon
voltou a ter uma campeã negra depois de mais de quatro
décadas e Pete Sampras pulverizou o recorde de Roy
Emerson, passando a ser o homem com mais títulos de
Grand Slam na história.
Há tempos que o circuito feminino não via jogos
tão emocionantes. O furacão Williams começou
com a eliminação de Martina Hingis e continuou
com o jogo familiar nas semifinais, com Venus batendo uma
chorosa Serena. Na final, venceu a jogadora que soube atacar
bastante e com variação.
No masculino, a chave teve uma grande zebra, um belo duelo
e um campeão irretocável. A zebra surgiu com
o bielorusso Vladimir Voltchkov, que repetiu o John McEnroe
de 1977, saindo do qualifying direto para as semifinais. O
duelo foi travado por Patrick Rafter e Andre Agassi, na semifinal,
com o australiano vencendo um jogo de rara técnica,
principalmente no rápido piso de grama.
E o campeão absoluto é Pete Sampras, que dispensa
mais comentários. O Pelé da raquete venceu seu
sétimo Wimbledon, dando a impressão que poderia
vencer qualquer um. É verdade que faltou enfrentar
Gustavo Kuerten, batido pela gripe, mas não iria ser
na grama de Wimbledon que o brasileiro poderia medir suas
reais forças com Sampras. Fica para um futuro, não
muito distante.
E-mail: thalesmenezes@uol.com.br
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