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Uma semana magnífica para a torcida francesa. Cedric Pioline
jogou em Mônaco e levou para casa um troféu de Masters Series.
Mary Pierce, canadense naturalizada francesa, trucidou suas
rivais em Hilton Head (EUA).
Os franceses se sentem um pouco donos de Mônaco, e ganhar
ali aumenta o prestígio de Pioline com a galera. Pioline é
um jogador peculiar. Trata-se de um baita tenista, mas ganhou
poucos títulos (cinco na carreira) para um jogador de seu
nível. A escassez de títulos não indica tremedeira nas decisões.
Afinal, o francês tem o melhor aproveitamento do circuito
em tie-breaks, com 87% de vitórias (!).
Quanto a Mary Pierce, o que mais pode ser dito a respeito
de uma jogadora que bate Monica Seles na semifinal por duplo
6/1 e depois destrói Arantxa Sanchez na decisão com o placar
irrefutável de 6/1 e 6/0? A loirinha teve sua semana de ouro.
Pelos lados brasileiros, os últimos dias foram de decepção,
pela contusão de Kuerten, e de dúvida, com o futuro incerto
do Masters do próximo ano, que o país pode deixar de abrigar
por incompetência de organizadores, patrocinadores e autoridades.
É por essas e outras que eu sempre digo que o sucesso de Kuerten
é um fenômeno pessoal, isolado. Com exceção dele, o tênis
brasileiro engatinha.
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