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Quarta-feira, 19 de abril de 2000
O colunista responde

Thales de Menezes
     

“Você fala muito na falta de infra-estrutura no tênis brasileiro. Posso saber o que os outros países têm que o nosso não tem?”
Eric Brigatto (São Bernardo do Campo, SP)

Bem, Eric, acho que eu precisaria de umas 20 colunas para responder completamente, mas existem algumas coisas básicas: apoio aos atletas juvenis com a formação de equipes que viajam pelo mundo ganhando a experiência necessária para entrar sem traumas no circuito profissional (prática constante nos EUA, na Austrália e outras potências); ensino de tênis nas escolas (superdesenvolvido na Alemanha; Tommy Haas e Nicolas Kiefer começaram na escola); adoção de um método comprovado de tênis adaptado para crianças pequenas (metodologia consagrada na Suécia e agora difundida em vários países); quadras públicas (a Austrália é campeão nesse quesito); e por aí vai. Ou seja, o Brasil ainda não tem muito a mostrar, não?


“Meu pai disse que Thomaz Koch foi um tenista tão bom quanto Guga e também brilhou na Copa Davis. É verdade?”
Soraya Sanches Marchezini (Sâo Paulo, SP)

Koch foi um tenista excepcional, Soraya, mas Kuerten já o superou. Koch nunca conseguiu um título de Grand Slam, façanha maior de Kuerten. É impossível uma comparação no ranking, já que a melhor fase de Koch aconteceu antes da implantação do ranking da ATP, em 1973. Na virada dos anos 60 para os 70, o brasileiro era respeitadíssimo e, sem dúvida, figurava entre os “top 20” ou, talvez, “top 10”. E Koch sempre se deu bem na Davis, era um desses tenistas talhados para o evento. Ele e Edson Mandarino levaram o Brasil por duas vezes às semifinais.


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