“Na
transmissão da final de Roma, deu para a gente ver que o Guga
ganhou o sorteio antes da partida e escolheu devolver o serviço
e não começar sacando. Não entendi. O saque não é tão decisivo
no jogo, como você vive escrevendo?”
Paulo Renato Andranesi (São Paulo, SP)
Sim, Paulo, mas o jogador tem lá suas razões para escolher
sacar ou receber. Alguns não gostam de começar sacando porque
estão meio frios, acham que o aquecimento antes do jogo não
é suficiente. Assim, preferem não arriscar uma quebra logo
de cara. Outros já pensam que o primeiro game é o melhor momento
para atacar o adversário, aproveitar que o jogador ainda entrou
no ritmo da partida e tentar uma quebra. Mas existe o tenista
que confia 100% no seu canhão e já quer mostrar logo de cara
sua força para o rival. Enfim, não há uma regra lógica para
a escolha. Kuerten tem sua estratégia preferida, só isso.
“Disputei uma partida de campeonato em Limeira e fui proibido
pelo árbitro de ir ao banheiro. Como é a regra internacional
a respeito?”
Flavio Pires Costa (Piracicaba, SP)
Bem, Flavio, eu acho que a regra internacional do bom senso
manda a pessoa ir ao banheiro quando tem vontade, certo? Agora,
falando sobre o tênis, o jogador pode pedir a qualquer instante
ao árbitro a autorização para ir ao banheiro. Nos torneios
profissionais, um fiscal da organização acompanha o tenista,
para garantir que ele não converse com ninguém, já que a regra
proíbe que o jogador receba instruções durante a partida.
E-mail:
thalesmenezes@uol.com.br
Leia
mais:
Colunas anteriores:
10/05/00 - A voz do povo
03/05/00
- A volta da matadora
26/04/00
- Um esporte para fortes
19/04/00
- Panela
de pressão
12/04/00
- A Copa Davis já era
|