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Quarta-feira, 26 de julho de 2000

O COLUNISTA RESPONDE

Thales de Menezes
     


"Por que todos os técnicos mandam a gente olhar para a bolinha o tempo todo? Eu não preciso olhar também para o adversário, para saber como ele está posicionado?"
Thiago Freitas (São Paulo, SP)

Pelé, Michael Jordan e Pete Sampras, cada um em seu esporte, conseguiram ser tão bons porque, entre outras qualidades, desenvolveram a chamada "visão periférica", que é focar sua atenção na bola, mas, ao mesmo tempo, perceber o deslocamento do adversário. Sim, é difícil, mas esse é o ideal. Seus professores estão certos, Thiago, olhar sempre para a bola talvez seja a orientação fundamental para quem joga tênis. É necessário para que você consiga chegar bem na bola, executar o movimento para dar a batida na altura certa e, principalmente, fazer a bolinha atingir o centro do encordoamento da raquete, para que o golpe saia com força e precisão.
Manolo Santana, um dos gênios das quadras antes da era profissional e treinador de várias estrelas, disse uma vez dizer que "se você não consegue olhar para a bolinha e para o adversário ao mesmo tempo, escolha olhar para a bolinha, porque não adianta nada você saber onde o cara está se o seu golpe sair uma porcaria". Receita de craque.



E-mail: thalesmenezes@uol.com.br



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