Gostaria que, se possível, você me fornecesse
as chaves do torneio de
voleibol feminino na Olimpíada de Sydney com os devidos
cruzamentos após a fase de classificação.
Já sei que o Brasil enfrentará times como a Austrália,
China e Estados Unidos, porém não sei a composição
das outras chaves, tampouco os cruzamentos posteriores. Sou fanático
pela nossa seleção feminina e gostaria de saber
tudo sobre os nossos possíveis adversários. Vou
confessar que torço pelas seguintes semifinais: Brasil
x China e Cuba x Rússia. Com esse cruzamento, tenho certeza
que meninas trarão o ouro para o Brasil.
(Carlos Ferreira dos Santos)
São doze seleções divididas em duas chaves.
No grupo "A" estão Brasil, China, Croácia,
Austrália, Estados Unidos e Quênia. O "B"
é composto por Rússia, Cuba, Coréia do Sul,
Itália, Peru e Alemanha. Nas cinco primeiras rodadas, todas
as seleções da mesma chave se enfrentam. Na segunda
fase, ou quartas-de-final, o cruzamento será o seguinte:
o 1º colocado do grupo "A" x 4º do "B";
2º do A x 3º do "B"; 3º do "A"
x 2º do "B" e 4º do "A" x 1º
do "B". Esses jogos são eliminatórios.
Os perdedores decidem de quinto a oitavo lugar. Os vencedores
passam às semifinais que serão disputadas da seguinte
maneira: em um dos confrontos, o ganhador do jogo entre o 1º
colocado do "A" x 4º do "B" enfrenta
o vencedor do 3º do "A" x 2º do "B".
A outra partida, reunirá o ganhador do jogo entre o 2º
do "A" x 3º do "B" e a seleção
que levar a melhor no duelo entre o 4º do "A" e
o 1º do "B". Agora é acompanhar os resultados
e torcer para que Rússia e Cuba não cruzem o caminho
do Brasil antes da final.
Gosto
muito de vôlei, mas não conheço muito a história
desse esporte. Gostaria de saber um pouco sobre o histórico
jogo entre União Soviética e Polônia na final
olímpica de 1976. Por que dizem que esse foi um dos maiores
confrontos do vôlei?
(Mário Campos Oliveira)
Para começar, o jogo foi um dos mais longos da história
do vôlei: 4 horas e 36 minutos. A então União
Soviética era a grande favorita. Tinha ganhado as quatro
partidas anteriores sem perder um set. Na final, o time entrou
com tudo. Ganhou o primeiro set por 15/11, perdeu o segundo por
15/13 e voltou a se recuperar no terceiro set marcando 15/12.
No quarto set chegou a ter uma vantagem de 15/14. Estava a um
ponto do ouro olímpico. Nesse instante, surgiu um personagem
que marcou seu nome no vôlei: o gigante polonês Tomaz
Wojtowicz. Ele surpreendeu os adversários e o mundo com
uma nova jogada: o ataque do fundo de quadra. A Polônia
acabou virando o quarto set: venceu por 19/17. No quinto set,
os então soviéticos pareciam rendidos e os poloneses
marcaram 15 a 7 e conquistaram, pela primeira e única vez,
o ouro olímpico.
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mais:
Leia as colunas anteriores:
04/09/00
- Síndrome olímpica
28/08/00 - Reinado cubano
21/08/00 - Festa cubana
14/08/00 - Aprendizado
07/08/00 - Hora da decisão
31/07/00 - Teste final
24/07/00 - Corrida contra o tempo
17/07/00 - Dificuldades e traumas
10/07/00 - Descompassos
03/07/00 - Alívio
e Classificação
26/06/00 - Avanços
19/06/00 - Sofrimento
12/06/00 - A força do saque
05/06/00 - Contusões e
soluções
29/05/00 - Estréia com derrota
22/05/00 - Teste de forças
15/05/00 - O Enigma
08/05/00 - Pesos e medidas
01/05/00 - Tradição
mineira
24/04/00 - Jogo de erros
17/04/00 - Duelo de defesas