Folha Online - Por Dentro dos Esportes

"Gostaria de saber se você tem alguma notícia do melhor reboteiro de todos os tempos: Dennis Rodman."
(Carlos Mastodonte Freitas, Uberaba-MG)

Cada vez mais pirado, Rodman assinou contrato de um ano com a WWF, uma das confederações de vale-tudo (picareta) dos EUA. Sabe aquelas lutas encenadas e coreografadas, que quase sempre opõem um bonzinho e um malvadão? Pois é.

"Sou torcedor irremediável do Seattle. A cada ano, o time está diferente e parece que vai dar alegrias. Mas sempre acaba morrendo. Você poderia me explicar o que acontece com o time do Estado de Washington? Ewing está bem?"
(Antonio Carlos Canaverde, São Paulo)

O principal problema do Seattle, paradoxalmente, é seu melhor jogador: Gary Payton (na minha opinião, o mais completo "point guard" da NBA, disparado). Ele é o único remanescente do grupo que chegou ao vice-campeonato da NBA em 1996. E está cada vez mais frustrado, cansado de carregar o time nas costas e de ver, ano a ano, as contratações do time não resultarem em nada de proveitoso. Horace Grant, Vin Baker, Brent Barry, Patrick Ewing... Pode reparar, nenhum dos reforços conseguiu atender às expectativas. Grant estava velho e enferrujado; Baker engordou e caiu em depressão; Barry afundou no banco de reservas; Ewing luta para fugir da enfermaria. Nas últimas semanas, Payton perdeu a cabeça e teve de ser contido por colegas para não agredir o técnico Paul Westphal. O ambiente nos vestiários é péssimo. A direção do time tentou negociar Vin Baker na pré-temporada, e o ala-pivô hoje não fala com ninguém no clube. Na última partida, uma derrota diante do Sacramento, ele foi expulso de quadra e saiu às lágrimas do ginásio depois de discutir com Chris Webber (Ewing também foi eliminado do jogo...). Um dia depois, Westphal perdeu o emprego. A coisa só não desanda de vez porque Nate McMillan, técnico interino, é chapa dos atletas. Ah, o Seattle tem apenas 6 vitórias em 15 partidas e ocupa a 11ª colocação entre as 14 equipes do Oeste.

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