Um ano marcado pela expansão

Volume de vendas, número de lojas e faturamento crescem em 2003, apesar do desaquecimento da economia
Com 340 lojas, distribuídas em 143 cidades de oito estados brasileiros, a Casas Bahia não pára de crescer. Este ano, apesar do fraco desempenho da economia, inaugurou 15 pontos-de-venda e, até dezembro, planeja abrir outros 10. Além disso, registrou crescimento de 20% no volume de vendas, em comparação a 2002, e estima atingir um faturamento entre R$5 e R$5,5 bilhões --neste caso, 31% superior ao do ano passado, que foi de R$ 4,2 bilhões.

Na avaliação da rede, essa expansão se deve especialmente a quatro fatores: a abertura de lojas em locais extremamente estratégicos, a ampliação da base de clientes --hoje são 10 milhões cadastrados--, a perda de mercado por parte das concorrentes e a agregação das classes A e B, que, até então, não adquiriam bens da empresa.

Dos clientes mantidos pelas lojas, 7,2 milhões são ativos, ou seja, compram, regularmente, na Casas Bahia, pagando à vista ou parcelando a dívida --a taxa de inadimplência oscila entre 6% e 8%.

340
lojas

10 milhões
de clientes cadastrados

Em 2002, parte do lucro líquido registrado pela empresa, de R$ 50 milhões, foi destinada ao financiamento desses créditos aos consumidores.

Outra parcela foi investida na expansão do grupo, que ainda não sentiu os impactos das medidas implantadas pelo governo para ampliar a concessão de crédito no país, como a aquisição facilitada de eletrodomésticos e a instituição do empréstimo em consignação, com desconto em folha de pagamento.

Para 2004, a Casas Bahia estima faturar R$ 7 bilhões, com a implantação de uma série de projetos e a abertura de 25 lojas, nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Paraná e Minas Gerais. Além deles, a empresa atua também em Santa Catarina, Goiás, Distrito Federal e Mato Grosso do Sul.