"O Diário da Princesa", que estréia amanhã, agrada as crianças
da Reuters"O Diário da Princesa", que estréia amanhã, é baseado num romance de Meg Cabot, lançado recentemente em português pela editora Record.
Embora Julie Andrews se comporte com o máximo de classe no papel de rainha do minúsculo (e mítico) principado europeu de Genovia e Anne Hathaway esteja mais ou menos simpática no papel principal, o filme, dirigido por Gary Marshall, tem ares de algo pré-fabricado. Mesmo assim, deverá agradar ao público feminino mirim.
A desajeitada Mia só quer passar de ano sem sofrer demais. Aluna de uma escola particular de São Francisco, ela é atrapalhada ao máximo em tudo o que faz.
As únicas duas pessoas em quem confia são sua fiel amiga Lilly (Heather Matarazzo) e sua mãe, a artista Helen (Caroline Goodall).
Mia sofre às mãos da chefe das "cheerleaders" da escola, a venenosa Lana (Mandy Moore), e suas seguidoras. Mas a chegada da rainha Clarisse traz a revelação de um segredo que Helen vinha escondendo há anos: o pai de Mia, o falecido Philippe, era o príncipe herdeiro do trono de Genovia.
Logo, a herdeira passou a ser Mia, sua única filha. É claro que ela se apavora diante da idéia de ser rainha de um país, mas sua avó é Julie Christie, e em pouco tempo a garota está mergulhada em aulas de etiqueta.
O diretor e a roteirista Gina Wendkos desperdiçam as observações cômicas e encantadoras do livro de Cabot, na medida em que dão pouco destaque à reforma geral pela qual Mia tem que passar, preferindo enfatizar o que acontece na escola, onde Mia continua a ser alvo de brincadeiras cruéis e se apaixona pelo garoto errado, além de ser "atacada'' pela mídia.
