Moschino rouba a cena na Semana da Moda de Milão
da Reuters, em MilãoA Moschino foi o centro das atenções em Milão na segunda-feira, quando pôs nas passarelas uma coleção de outono/inverno de estilo brincalhão, mas totalmente possível de ser usada nas ruas.
A maluquice, que é marca registrada da grife, não demorou a se manifestar. As modelos do lado direito da passarela usavam camisas, e as do lado esquerdo, tops sexies de chiffon. No lado esquerdo, saias de cetim preto com bolsos de combate, e, do outro, cetim com paetês.
Uma camisa de camurça fechada em baixo e com as mangas amarradas para formar uma alça era usada como bolsa.
"A melhor coisa que vi hoje", disse a editora-chefe de uma revista de moda européia. "Superdivertido, sem ser estranho demais."
Os estilistas mais importantes deixaram seus desfiles para os últimos dias da Semana da Moda de Milão, que termina nesta terça-feira, e os atrasos característicos das apresentações já chegavam a mais de uma hora quando começou o show da Moschino, no final da tarde de segunda.
Mas qualquer tensão que pudesse haver no ar se dissipou quando as primeiras modelos percorreram a passarela dividida em duas por uma barra de exercícios de balé, ao lado da qual as top models paravam para bater papo ou fazer poses para os fotógrafos.
Os fashionistas puderam curtir Armani à vontade na segunda-feira, com os desfiles da grife mais jovem, Emporio Armani, e da coleção mais cara, Giorgio Armani, acontecendo com intervalo de apenas algumas horas.
As reações a ambos, no entanto, foram moderadas, e editores e compradores de moda hesitaram em dizer o que pensaram das coleções.
"É força positiva", disse Armani aos jornalistas depois de seu desfile, que teve a presença de uma das estrelas mais brilhantes do cinema italiano, Sofia Loren.
"Uma mulher pode ser forte, mas também suave. Eu não tinha uma mulher específica em mente quando criei as coleções", ele prosseguiu. "Mas Sofia Loren, que perfume essa mulher tem!".
