Reuters
04/04/2002 - 18h54

"Cine Majestic", com Jim Carrey, aborda política e idealismo

da Reuters, em Hollywood

"Cine Majestic", que estréia nesta sexta-feira nos cinemas, dá enorme importância a questões políticas ao contar a história de um homem que sofre de amnésia e é "adotado" por uma cidadezinha do interior dos EUA no pós-Segunda Guerra Mundial.

Na produção de Frank Darabont, Jim Carrey é Peter Appleton, um roteirista de filmes B de Hollywood, que é convocado para depor perante o Comitê de Atividades Antiamericanas do Congresso a respeito de suas supostas ligações com o comunismo durante a época de faculdade.

Embora essas ligações se resumissem a assistir a reuniões de uma organização estudantil para impressionar uma garota, Peter vê sua carreira voar pelo espaço e afoga as lágrimas numa bebedeira. Em seguida, sai de carro em direção ao norte da Califórnia, cai de uma ponte e desmaia.

Ele é encontrado por Stan (James Whitmore) e levado, desmemoriado, para Lawson, uma cidadezinha que perdeu 62 rapazes na Segunda Guerra Mundial.

O roteirista é hospedado pelo viúvo Harry Trimble (Martin Landau), que acredita que Peter é seu filho Luke, que não voltou da guerra.

Não tão certa disso quanto Harry, mas disposta a ser convencida, está a beldade loira Adele (Laurie Holden), ex-namorada de Luke, que continua disponível e fornece a Peter todos os detalhes sobre o namoro.

Harry é dono de um cinema falido e, depois de levar o suposto filho para morar com ele, se inspira a reabrir o estabelecimento. Com a ajuda de Peter, do velho bilheteiro Emmett, de Adele e de várias outras pessoas da cidade, o viúvo vê seu sonho virar realidade quando todo mundo comparece para a noite da reabertura do cinema.

Mas é tudo bom demais para continuar assim, é claro. O FBI e o Comitê de Atividades Antiamericanas acaba chegando na pequena cidade em busca do "comunista sumido".

A história chega ao clímax com a dúvida em relação a Peter: será que ele vai ler uma declaração previamente redigida rendendo-se ao comitê, ou vai resistir, defendendo os valores da América "real" que encontrou em Lawson?

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