Reuters
24/10/2002 - 16h10

Mãe conta que estava brigada com Diana quando ela morreu

da Reuters, em Londres

A mãe da princesa britânica Diana, Frances Shand Kydd, disse hoje em um tribunal que não falava com sua filha havia quatro meses quando ela morreu em um acidente de automóvel em Paris.

Shand Kydd era testemunha no julgamento do mordomo de Diana, Paul Burrell, que nega ter roubado mais de 300 objetos pessoais da princesa.

Shand Kydd relatou ao Tribunal Criminal de Londres que Burrell havia telefonado para expressar sua preocupação com a briga e disse a ela: "A princesa Diana precisa da senhora. Ela precisa do contato com sua mãe".

Lords Carlile, defendendo Burrell, perguntou a Shand Kydd: "Nos últimos cinco ou seis meses da vida dela a senhora e sua filha não tiveram nenhuma conversa?"

Uma alquebrada Shand Kydd, usando um grande crucifixo de ouro no pescoço, respondeu: "Foram cerca de quatro meses".

Shand Kydd disse também que Diana devolveu suas cartas sem abrir durante aquele período.

Carlile sugeriu que mãe e filha não se falavam "como resultado de uma discussão sobre sua vida pessoal e as suas companhias"', ao que Shand Kydd respondeu: "Isso é incorreto".

A irmã de Diana, lady Sarah McCorquodale, também prestou depoimento no julgamento de Burrell, 44, mordomo real de 1987 até a morte de Diana, em 1997.

"Ofereci a ele [Burrell] qualquer coisa que ele quisesse guardar [de Diana] e ele disse que não queria nada, porque suas memórias estavam em seu coração e isso era tudo que precisava", disse lady Sarah ao tribunal.

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