Reuters
06/12/2002 - 13h34

Pai de Whitney Houston faz apelo à filha pela televisão

da Reuters, em Los Angeles

O pai da diva pop Whitney Houston, que a está processando por US$ 100 milhões, pediu a sua filha que resolva a pendência. Num apelo gravado em seu leito no hospital e transmitido ontem pela televisão, ele disse: "Me pague o dinheiro que você me deve".

John Houston, 82, fez o incomum apelo público no programa de TV "Celebrity Justice", vendido a várias emissoras, um dia depois de a filha, em entrevista à rede ABC, ter dito que o processo aberto contra ela por seu pai a magoou e que foi motivado por alguém que "pôs medo no coração dele".

O pai da cantora recentemente abriu um processo por quebra de contrato contra a filha, alegando que Whitney contratou ele e seu sócio para ajudá-la a encontrar uma saída de suas dificuldades financeiras e negociar seu contrato com a Arista. Mas, segundo o processo, sua firma nunca foi paga pelo trabalho.

"Eu nunca teria pensado em processar minha própria filha", disse ele no "Celebrity Justice". "Pensei em processar a empresa que pertence a Whitney, e ela estava bem no meio."

Não foi revelada a doença de que o pai da cantora sofre.

Dirigindo-se a sua filha diretamente durante a entrevista, Houston disse:

"Dê um jeito, querida, e me pague o dinheiro que você me deve. Se fizer isso, não terá processo... Na minha idade, não tenho muito tempo. Se você acha que eu tenho, pense um pouco sobre isso. Ponha-se no meu lugar. Eu gostaria de passar os últimos anos da minha vida num barco em algum lugar".

Aparecendo numa edição especial do programa "Primetime", da ABC, com a apresentadora Diane Sawyer, na quarta-feira, Whitney reconheceu que já abusou de álcool e drogas no passado, mas desmentiu rumores persistentes segundo os quais ela sofreria alguma desordem alimentar.

Ela disse que ainda ama seu pai, apesar da disputa legal entre eles, e que espera conseguir resolver as divergências. Mas avisou:

"Eles nunca vão arrancar US$ 100 milhões de mim".

A entrevista no "Primetime" teve em média 21,3 milhões de espectadores, fazendo dele o programa jornalístico de maior audiência desde agosto de 2001.

 

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