Reuters
09/11/2001 - 12h19

"Legalmente Loira" defende "classe" difamada com humor

da Reuters, em Hollywood

A Liga Antidifamação das Loiras tem em "Legalmente Loira" um bastião para sua causa: a comédia defende que as loiras não apenas são mais divertidas, mas são tão inteligentes quanto os outros, basta quererem.

O filme, protagonizado por Reese Witherspoon, conta a história de uma Barbie de Los Angeles que, pelas razões erradas, decide conquistar a Escola de Direito de Harvard. Mas a tolice da premissa da fita nunca se transforma em nada mais substancial e a tentativa de criar um "Patricinhas de Beverly Hills" fracassa.

Witherspoon mais uma vez prova que tem cacife de comediante e supera as limitações dos diálogos e da direção. Sua personagem no filme, Elle Woods, decide sair da Califórnia atrás do seu amor, B. F. Warner (Matthew Davis), que terminou o noivado com ela. Chega a Harvard em seu Porsche e imediatamente se torna a piada da instituição.

Baseado em livro de Amanda Brown, o roteiro tem alguns ótimos personagens, mas os diálogos poderiam ser melhores. O diretor estreante Robert Luketic enfatiza ainda mais o que é óbvio, o que reduz a graça das piadas.

A Harvard do filme não é muito convincente, mas o guarda-roupa de Elle merece todos os elogios: ela aparece na tela como uma perfeita perua sofisticada em roupas de grife.
 

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