Reuters
14/11/2001 - 18h29

Giuliani tem aprovação de 89% dos nova-iorquinos

da Reuters, em nova York

O prefeito de Nova York, Rudolph Giuliani, que está para deixar o cargo, tem 89% de aprovação e deveria concorrer ao governo estadual no próximo ano, segundo pesquisa divulgada hoje.

O atual governador de Nova York, George Pataki, também atingiu alto nível de aceitação, 785, segundo o Instituto de Pesquisa da Universidade Quinnipiac.

Reuters - 15.mai.2000
Rudolph Giuliani, prefeito de Nova York
Giuliani, que foi elogiado pela liderança que assumiu desde os ataques contra o World Trade Center, em Nova York, em 11 de setembro, ainda não revelou seus planos para quando terminar o mandato, no dia 31 de dezembro.

Ele cumpriu dois mandatos consecutivos de quatro anos e a lei o impede de concorrer pela terceira vez. Republicano como Pataki, Giuliani disse recentemente que não pretende concorrer ao governo. Ele diz apoiar Pataki, que está no segundo mandato e poderia disputar um terceiro.

Giuliani será sucedido na prefeitura por Michael Bloomberg, que teve uma vitória apertada no começo do mês após receber apoio de Giuliani.

"Os eleitores de Nova York continuam a ter muito apreço pelo prefeito Giuliani", disse Maurice Carroll, porta-voz da Quinnipiac. "Ele está conduzindo tão bem a cidade de Nova York, que a maioria dos eleitores diz que ele deveria liderar o Estado de Nova York."

Historicamente, os prefeitos de Nova York não conseguem ocupar cargos políticos mais altos depois dos mandatos.

Os entrevistados deram 89% de aprovação. Apenas 8% reprovaram seu trabalho.

Outros 57% disseram que o prefeito de NY deveria concorrer ao governo do Estado, enquanto 32% disseram que não. Quando o assunto é a Presidência dos Estados Unidos as opiniões se invertem. Somente 26% disseram que Giuliani deveria disputar a Presidência do país, enquanto 57% preferem que não.

Pataki teve aprovação de 78% e reprovação de 12%, diz a pesquisa. O governador também ganharia dos principais concorrentes democratas.

A pesquisa ouviu 1.207 eleitores entre os dias 7 e 12 de novembro. A margem de erro é de 2,8%.
 

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