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30/04/2003
Personagem: ... mas quem define se o vinho é bom é ela
MARCUS VINICIUS MARINHO
DA EQUIPE DE TRAINEES
Antônio Gaudério/ Folha Imagem |
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A sommelière Carina Cooper avalia vinho em loja de bebidas de São Paulo |
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"A língua eletrônica pode ser mais um instrumento, mas nada substitui as sensações táteis humanas, que a máquina não pode ter", afirma a sommelière (degustadora de vinhos) Carina Cooper, 40, uma das raras mulheres em sua profissão.
Para quem já se acostumou a enfrentar o descrédito masculino, encarar a língua eletrônica é fácil. "Muitos se sentem incomodados com a presença de mulheres na minha profissão, mas acho que nós temos mais sensibilidade para a coisa", acredita Carina. "Além disso, o conhecimento é uma coisa incontestável."
Também uma das poucas da profissão, a degustadora de café Eliana Relvas de Almeida, 32, chefia a equipe que programou a língua da Embrapa com os padrões da bebida. Ela diz que vê o aparelho "não como um substituto, mas como um apoio".
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