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Novo em Folha 44ª turma
12/12/2007

saiba mais: Ricos viviam no bairro onde está o palacete

DA EQUIPE DE TREINAMENTO

Arquivo/Folha Imagem
Palacete no bairro dos Campos Elíseos
Sala de jantar do palácio, que tinha lareira decorativa

No começo do século 20, o chique era viver no bairro dos Campos Elíseos.
Nada de Morumbi e Itaim Bibi _quase rurais.
Da avenida Paulista, vinham emergentes que não perdiam festas no casarão que deu nome ao primeiro bairro planejado da cidade.
O palacete, que pertencera a um barão do café e depois virou sede de governo, abrigou bailes concorridos.
Famílias tradicionais, como Matarazzo e Dumont, eram visitas assíduas.
Mas reis e presidentes também freqüentaram o Campos Elíseos (veja lista de hóspedes no site).
À paulicéia restava assistir ao desfile do lado de cá dos portões cerrados.
Dentro do palácio, imagens sacras, lustres cristalinos e mobília francesa compunham a decoração.
O térreo abrigava um salão de baile, uma sala de jantar e uma cozinha profissional. Mas o menu seguia a tradição caipira. Serviam-se arroz, feijão, carne.
De européia, só a louça.
"Era tudo muito suntuoso, mas faltava a sofisticação que viria com o tempo", diz o jornalista Levino Ponciano, 55, autor de livros sobre SP.
A mudança do poder para o Palácio do Morumbi, por decreto, em 1965, fez emergir o bairro da zona oeste e iniciou a debacle do centro da cidade. (PHR)

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