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15/01/2004
Transportes: Olhos e ouvidos eletrônicos fiscalizam subsolo, ruas e ar
Nas salas de controle, técnicos observam e regulam o tráfego de São Paulo; com a ajuda de rádio, sensores e satélites, movem trens do metrô e "falam" com ônibus
da Equipe de Trainees
Numa cidade do tamanho de São Paulo, as pessoas se movem por uma malha viária cujas linhas se contam aos milhares e os pontos, aos milhões. Algumas dezenas de pessoas, no entanto, impedem a cidade de parar. São 16 mil quilômetros de ruas pelas quais se cruzam 4 milhões de carros, 8.700 ônibus que carregam 5 milhões de passageiros por dia, 702 trens de metrô que conduzem 2,6 milhões de pessoas e 352 trens que levam outro 1,2 milhão. Mais de 500 helicópteros se movem por rotas delimitadas, verdadeiras avenidas aéreas. Com a ajuda do radar, técnicos impedem que eles se aproximem uns dos outros. Centrais ferroviárias controlam a velocidade e o itinerário dos trens. No metrô, o operador que vai na cabine apenas abre e fecha as portas e anuncia as estações; os carros andam e param movidos pela central de operações. Nas ruas, semáforos inteligentes "contam" o número de carros para determinar quando vão abrir e fechar, e satélites ajudam os ônibus a trafegar.
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