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Sono
04/12/2004

Perca a vergonha para achar o bom colchão

LUÍSA BRITO
Da equipe de trainees

O colchão dos sonhos não existe. Especialistas em medicina do sono, ortopedia e reumatologia afirmam não haver estudos científicos que provem a eficácia do colchão para um bom repouso.

De acordo com médicos e profissionais do setor, o produto deve manter a coluna alinhada, ser compatível com o peso e a altura da pessoa e proporcionar conforto (leia quadro ao lado). Uma superfície macia reduz as chances de a pessoa se virar na cama e acabar acordando.

Para o médico Dirceu Valladares, da Clínica do Sono de Belo Horizonte, o conforto não está ligado só ao colchão. "No Nordeste, pessoas que dormem em rede não sentem diferenças no sono."

Segundo especialistas, na procura por um bom colchão, o consumidor deve deixar a vergonha de lado e deitar no produto exposto na loja. Se for colchão de casal, os dois devem testar juntos.

Há uma tabela que indica qual densidade é compatível com o peso e a altura do usuário. Atualmente, é possível encomendar um colchão com densidades diferentes quando um dos parceiros é mais pesado que o outro.

Outra dica é respeitar a validade estabelecida pelo fabricante. Em geral, um colchão de espuma dura de três a cinco anos.

Para saber se o produto atende à norma da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas), sobre fabricação de colchões de espuma (NBR 13.579), o consumidor deve checar se ele possui selo de certificação.

Segundo o diretor-executivo do Iner (Instituto Nacional de Estudos do Repouso), Antônio Gomes, grande parte dos 14 milhões de colchões produzidos no país não segue as regras da ABNT.

Quem tem problema de coluna deve procurar um especialista. Para o vice-presidente da Sociedade Brasileira de Coluna, Carlos Henrique Maçaneiro, "é mais importante a postura ao dormir do que o tipo de colchão". De acordo com ele, o melhor é deitar de lado. Admite-se, também, dormir de barriga para cima, mas nunca de bruços.

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