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Vícios modernos
20/06/2004

Mais sobre os famosos: Após 15 anos, Paulo César Caju diz estar livre das drogas

Após 15 anos usando drogas e álcool em excesso, o tricampeão mundial na Copa de 70, Paulo César Caju, 55, afirmou ter conseguido abandonar o vício.

Freqüentador do "jet set" da Riviera Francesa nos anos 70 e 80, Caju teve o primeiro contato com a cocaína nas festas para as quais era convidado. "Era comum o uso de drogas entre atores de cinema e modelos famosas, com os quais fiz amizade na época."

O jogador não sabe dizer quando ficou viciado. "Só experimentava. No início, achava que podia controlar, mas, quando vi, já estava envolvido."

Como já não mais atuava --parou em 1985-- , Caju dividia seu tempo entre festas, exposições e shows, onde o consumo de drogas era farto. "Passei quase 15 anos no ócio. Só fazia algumas palestras sobre futebol."

Caju conta que a droga o deixou uma pessoa amarga, irritadiça e sem controle. As mudanças afastaram os amigos e o fizeram perder dois empregos.

As drogas trouxeram complicações também para sua saúde.

"Um amigo médico me examinou e disse que, se não parasse de beber e cheirar, iria morrer", contou o jogador, que, na época, estava 15 quilos acima do peso e com três artérias entupidas.

Caju decidiu buscar ajuda com amigos, como o ex-jogador Cláudio Adão. "Ele me disse que, se quisesse, estaria ao meu lado.

Mas eu que deveria procurá-lo.

Vi amigos morrerem pelo uso de drogas e resolvi pedir ajuda."

Pelo seu depoimento, Caju, com a mesma facilidade que driblava adversários, abandonou as drogas. "Decidi parar há um ano e três meses e nunca mais tive vontade de usar."

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