Cidade do México - Gastronomia e cultura
Giovana Girardi/Folha Imagem |
O cactus, usado em sucos e na comida, e outros alimentos como o chili |
GIOVANA GIRARDI
Editora de Educação e Ciência da Folha Online
Se você imagina que, ao chegar à Cidade do México, vai encontrar pessoas típicas das novelas do SBT, com nomes compostos como Maria Dolores e Ernesto Alfredo, e mulheres maquiadíssimas pela rua, não fique na dúvida, você está absolutamente certo.
As mulheres realmente carregam na maquiagem a qualquer hora do dia, mas esta não é a única característica típica do México. Lá é possível ver mariachis tocando nos restaurantes a qualquer hora, principalmente na plaza Garibaldi, um ponto tradicional da madrugada onde os cantores competem para ver quem consegue ser mais ouvido. O ideal é pedir uma mesa em um dos bares da praça e apreciar a boa música latino-americana.
Outras figurinhas presentes na cidade são o cacto e o chili, que fazem parte da alimentação do mexicano, assim como o arroz e o feijão no Brasil. Os produtos são facilmente encontrados “in natura” nas barraquinhas espalhadas pelas praças e feiras da cidade e também nos restaurantes. A pimenta é o tempero mais básico que o sal e é servida até com chocolate. Já o cacto vai para os pratos e também para os copos, em forma de suco.
Outra bebida que não falta é a tequila. Adivinhe do que ela é feita? De cacto, claro. O Maguey tequilero origina um suco que, ao ser fermentado, forma o pulque, um vinho muito gostoso que, depois de destilado, vira tequila.
Para tomá-la, coloque sal numa mão, limão na outra e solte o versinho “Arriba, abajo, al centro y adentro”. Coma o sal, beba a tequila e alivie com o limão. Uma delícia. Mas para quem não quer a “pinga” pura, experimente a margarita, feita com suco de limão, tequila e sal na borda do copo.
A única figura que você não vai encontrar com facilidade é o trabalhador descansando durante a sesta, usando o famoso sombreiro. O governo do México tem tentado desfazer a imagem de preguiça que por anos foi atribuída ao país. De fato, as pessoas param após o almoço para descansar, mas o sombreiro só é encontrado em locais mais afastados. Apesar disso, a peça não falta nas feiras e mercados para turistas.
A jornalista Giovana Girardi viajou a convite da Prefeitura da Cidade do México e da AeroMexico
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