Chapada Diamantina - Parque Nacional
Eduardo Asta/Folha Imagem
|
Panorâmica do Gerais do Vieira, no Parque Nacional da Chapada Diamantina |
da Folha Online
Com 152 mil ha, o parque abrange parte dos territórios de Lençóis, Mucugê, Palmeiras, Itaitê e Ibicoara. Distante 448 km de Salvador, foi criado em 1985 para preservar os ecossistemas da Serra do Sincorá.
Nos séculos 18 e 19, a ocupação da região fundamentou-se na exploração do ouro. Com o declínio da extração aurífera, os garimpeiros deram início à cata de diamantes e outras pedras preciosas. O surto da mineração terminou no início do século 20, mas até hoje é possível encontrar pontos de garimpo artesanal na Chapada Diamantina.
A riqueza da região não se limita aos seus metais e minerais. Tanto no subsolo, repleto de cavernas e poços, quanto na superfície, entrecortada por cachoeiras e montanhas, as belezas são incontáveis.
A época ideal de visitação do parque nacional depende muito do roteiro seguido. O poço Encantado, por exemplo, deve ser visto entre abril e setembro, quando o sol atinge a posição ideal para alcançar sua água. Para conhecer a gruta do Lapão a melhor data é de março a dezembro. O trekking no parque nacional, por outro lado, é mais bem aproveitado de março a outubro, quando chove menos.
Por sua extensão, a vegetação é bem variada. Constitui-se de campos rupestres, campos gerais, cerrado e capões. Da flora, constam uma infinidade de bromélias, orquídeas e sempre-vivas. Abundantes, as plantas medicinais da região são frequentemente alvo de pesquisas.
Mocós, quatis e cobras estão entre as espécies mais vistas na Chapada Diamantina, mas há notícias sobre a existência de veados e suçuaranas, entre outros.
FAÇA UM TOUR VIRTUAL PELA CHAPADA DIAMANTINA (BA)
Consulte também: