Jalapão - Rio Novo e cachoeira
Janaina Fidalgo/Folha Imagem
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Vista da cachoeira da Velha, em formato de ferradura |
JANAINA FIDALGO
da Folha Online
Os trechos de corredeira e as pedras do rio Novo -afluente do Tocantins- são ideais para a prática de rafting e bóiacross. Em junho e julho é possível fazer rafting (descida de corredeiras em botes infláveis com remos) de 7 dias -começa na altura da ponte do rio Novo e termina perto da cachoeira da Velha.
Se a disposição não for suficiente para a prática do rafting, uma boa opção é o bóiacross, que começa depois da cachoeira da Velha. Para chegar ao ponto de "embarque", é preciso percorrer uma trilha que mistura um trecho de pedras e outro de mata. A caminhada leva cerca de uma hora, mas em grupos pode demorar mais.
Bem mais fácil e rápido, o único -e provável- risco do bóiacross é de a bóia virar. Mesmo que isso aconteça, o esporte não oferece perigo porque são usados equipamentos como colete salva-vidas e capacete. O trajeto acaba em uma prainha de areia branca e fofa banhada por águas calmas -um verdadeiro convite ao ócio.
Cachoeira da Velha
Em formado de ferradura e com cerca de 100 metros de largura, a cachoeira da Velha tem aproximadamente 25 metros de queda, que dão textura de espuma às águas do rio Novo.
O acesso mais fácil, permite uma visão limitada, de apenas um lado da cachoeira. O melhor é seguir por uma trilha curta, mas cheia de lama, o que não chega a ser um problema, já que a alguns metros é possível lavar-se numa das prainhas do rio Novo. A etapa seguinte é chegar à outra margem do rio para conseguir ver de frente a cachoeira da Velha. A travessia pode ser feita à nado ou num bote inflável.
Ao contrário do que se imagina, a correnteza do rio ajuda quem decide chegar à margem oposta nadando. Sem muito esforço, basta dar umas braçadas -em estilo cachorrinho- até alcançar uma corrente diagonal que se encarrega de levar o visitante à prainha do outro lado.
Nesta margem, e depois de descer alguns metros, pode-se ver de frente a cachoeira da Velha. Com alguma sorte é possível presenciar a revoada das andorinhas que, ao cair da tarde, atravessam a queda d’água para retornar ao ninhal. A formação de um arco-íris completa a bela cena.
Como em qualquer lugar onde há abundância de água e vegetação, há muitos pernilongos e mutucas. Mesmo aplicando repelente é impossível sair de lá sem ao menos uma picada.



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