Turismo

Parati

Janaina Fidalgo/Folha Imagem
Centro histórico de Parati, no Rio de Janeiro, visto do cais da cidade

JANAINA FIDALGO*
da Folha Online

Para reconhecer os encantos de Parati não é preciso ser nenhum especialista em patrimônio histórico. Basta ser observador, ter um pouco de curiosidade e sensibilidade. Detalhes da história do Brasil estão a cada esquina, belas praias e ilhas, montanhas que são um convite às trilhas ecológicas, o mágico teatro de bonecos, variedade de restaurantes e a autêntica pinga brasileira.

Com tantas opções, o melhor é ficar atento para não desperdiçar a estadia na cidade e correr o risco de perder as principais atrações. Para conhecer um pouquinho de tudo, desde que a programação seja bem feita, até mesmo um único final de semana é suficiente. A cidade pleiteia o título de patrimônio histórico com a Unesco (Organização das Nações Unidas para a Educação, Ciência e Cultura).

A primeira recomendação é explorar a costa de Parati, que tem praias belíssimas e é salpicada por ilhas em toda sua extensão. No cais da cidade, há duas possibilidades de transporte: as escunas e o aluguel de barcos ou lanchas -a escolha depende da intenção e de quanto o turista está disposto a gastar.

As escunas têm uma programação fechada e cobram cerca de R$ 25 por pessoa. Em geral, os passeios duram de 5 horas a 6 horas, tempo suficiente para cinco paradas em diferentes praias e ilhas da região. As escunas emprestam máscaras e snorkel para quem quiser mergulhar na costa para ver corais e cardumes na água.

Os barcos e lanchas costumam cobrar R$ 30 por hora (valor negociável). A opção é interessante para quem está viajando em grupo e pretende ter um pouco mais de privacidade e liberdade para escolher o roteiro.

Virando de costas para o mar, o turista se depara com outra paisagem não menos bonita: as montanhas de Parati. Com várias opções de trilhas, uma delas, e talvez a mais atraente, é a do antigo “Caminho do Ouro”, usado na época da colonização como rota para escoar a produção de ouro a Portugal.

Retornando à cidade no meio da tarde, oriundo do mar ou das montanhas, ainda resta tempo para passear um pouco pelo centro histórico de Parati e admirar a arquitetura dos prédios, as igrejas e o calçamento típico das ruas. Os apreciadores de artesanato e de ateliês de arte com certeza vão se “encontrar”.

No começo da noite, com apenas uma hora disponível, tente assistir à apresentação do teatro de bonecos de Parati. Quem está acostumado às montagens teatrais dos grandes centros, cheias de pompa e recursos, terá uma agradável surpresa ao conferir o feliz resultado do casamento entre simplicidade e sensibilidade.

O passo seguinte é definir em qual restaurante entrar. São muitos e a maioria tem ambiente agradável. Para chamar a atenção dos visitantes, que se vêm perdidos diante de tantas opções, grande parte oferece shows com música ao vivo.

O forte da comida paratiense são, é claro, os pratos à base de frutos do mar, com suas deliciosas moquecas, caldeiradas e pirões. Mas uma coisa que surpreende e salva quem detesta peixes e afins são os restaurantes “alternativos”, especializados em cozinha persa, tailandesa e até em pratos exóticos à base de carne de javali e jacaré.

Para encerrar a noite, Parati oferece a mais típica bebida brasileira: a pinga. Feita em alambiques da região, de maneira artesanal, o aperitivo é encontrado em cachaçarias e em quase todos os bares e restaurantes do centro. E se o roteiro permitir, não deixe de visitar algum dos alambiques da cidade.

* A repórter Janaina Fidalgo viajou a convite da pousada Estalagem Mercado de Pouso.

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