Entre o Paquistão e a China
Fotos Roberto Rocha/Arquivo Pessoal |
Um dos poucos templos que sobreviveram a Revolução Cultural de Mao Tse Tung, na cidade de Kunming, província de Yunnan (abr.2000] |
As montanhas da Ásia Central e os Himalaias foram os lugares mais fantásticos que já vi. Estive três vezes por lá: no Paquistão (extremidade oeste da cadeia), na Índia (a região do Laddak-Kashmir) e no Nepal (Katmandu-Pokhara, próximo ao Evereste, Makalu, Manaslu, Anapurna). Foi excelente!
Região de Xishuangbanna, China, próximo à fronteira com o Laos: os trajes e costumes das "tribos das colinas" (abr.2000) |
O Paquistão não tem boa reputação no mundo do turismo, por ser instável politicamente, e poucos turistas vão para lá. Por isso é uma região absolutamente preservada. A estrada se "espreme" entre cinco cadeias de montanhas: Himalaias, Hindukush, Pamir, Karakoran e (esqueci a última!), atravessando as gargantas mais profundas do mundo.
Da estrada (que vai de 200 a 4.700m de altitude e baixa para 1.200m) se avistam montanhas como o Rakaposhi (7.900m), o Ultar 2 (7.300m), o Nanga Parbat (oitavo mais alto do mundo - 8.150m) e outros. Abaixo de 7.000m, as montanhas nem levam nome!!
O passo de Khunjerab (4.700m) é o ponto mais alto da estrada. Ali, as únicas companhias são alguns camelos, iaques, marmotas douradas e umas aves de rapina de 3m de envergadura, além é claro, dos "meia-dúzia" de soldados paquistaneses e chineses que cuidam da fronteira. Dali se entra em território chinês e, um pouco além, começa um dos mais incríveis downhills do mundo: mais de 100km de descida, baixando uns 3.000m até as vastas planícies da Ásia Central, até chegar em Kashgar, um antigo entreposto na "Rota da Seda".
PEDALE VIRTUALMENTE PELA ÍNDIA
PEDALE VIRTUALMENTE PELO NEPAL
Consulte também
Trechos da entrevista virtual
Diário de Viagem