França
| Divulgação |
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| Vista de Paris, com a Pont Neuf à frente e a catedral de Nôtre Dame ao fundo |
da Folha Online
Famosa pela culinária, pela moda, pelos perfumes e conhecida como importante centro irradiador de cultura, a França é um dos países mais visitados do mundo. Localizada a oeste da Europa Ocidental, ocupa uma área de 543.965 km² e tem uma população de aproximadamente 58,9 milhões de habitantes, composta basicamente por três grupos: o nórdico, o alpino e o mediterrâneo.
Paris, a "cidade luz", é a capital do país e o destino preferido de milhões de turistas, mas a França oferece paisagens variadas e atraentes, que vão das regiões montanhosas dos Alpes à ensolarada costa mediterrânea.
País altamente industrializado, a França tem uma história marcada por sucessivas invasões e batalhas que lhe conferem papel central no desenvolvimento da civilização ocidental.
No século 9º a.C., a Gália, que corresponde aproximadamente ao atual território da França, era dominada pelos celtas. O imperador Júlio César conquista a região entre 58 a.C. e 51 a.C.. A Gália, então, fica sob domínio romano até o final do século 5º, quando sofre uma série de invasões bárbaras. Sob o comando de Clóvis 1º, os gauleses do norte conquistam toda a Gália e adotam o nome de francos. No século 9º, o feudalismo se estabelece fazendo desaparecer o poder central e tornando o reino um conglomerado de condados independentes.
Entre os séculos 14 e 18, França envolve-se numa série de guerras: a dos Cem Anos, contra a Inglaterra, a dos Trinta Anos, contra a Espanha, além de guerras entre católicos e protestantes. Somadas às guerras, más colheitas e a peste negra tiveram efeitos devastadores sobre o país.
Em 1598, o rei Henrique 4º estabelece a paz religiosa com o Edito de Nantes, enfraquecendo o poder dos senhores feudais e reforçando o absolutismo, personificado na figura do rei Luís 14, o Rei Sol, que assumiu o poder em 1661 e consolidou a unidade do Estado. O desenvolvimento das idéias do Iluminismo, guerras desastrosas e crises financeiras durante o reinado de Luís 15 e Luís 16 acabaram por criar condições para a Revolução Francesa de 1789.
Foi convocada uma Assembléia Nacional e redigida uma Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Em 1792, instituiu-se a 1ª República. A posição francesa contra o absolutismo levou a vários confrontos contra as monarquias européias. Sob o pretexto de que "a pátria estava em perigo", os líderes revolucionários Danton e Robespierre impuseram o chamado "período do Terror". Porém, em 1794, foram derrubados do poder pela burguesia moderada.
Em 1799, o general Napoleão Bonaparte, por meio de um golpe de estado, tornou-se cônsul vitalício e depois imperador, em 1804. Com sua política expansionista, Napoleão pretendia conquistar toda a Europa, e seus exércitos chegaram a ocupar a quase totalidade do continente. Porém, a França foi derrota em 1815, na batalha de Waterloo. Em 1848, uma nova revolução instaurou a 2ª República. Em 1870, a perda da região da Alsácia-Lorena para os prussianos levou à instituição da 3ª República.
No final do século 19, a França lançou-se em busca de novos mercados. No início do século 20, o choque entre interesses imperialistas levaria às Guerras Mundiais. O país saiu devastado dos conflitos. Em 1968, os movimentos estudantis abalaram o governo, e o general De Gaulle renunciou no ano seguinte.
Em 1981, François Miterrand tornou-se o primeiro socialista a assumir a Presidência da França. Miterrand foi reeleito em 1988. No seu segundo mandato, cresceu a atuação da extrema direita e o desemprego aumentou. Em 1995, foi eleito o conservador Jacques Chirac. Uma sucessão de atentados faz crescer a intolerância contra os imigrantes. Em 1997, nas eleições legislativas, o Partido Socialista Francês obteve a maioria das cadeiras do Parlamento, e Lionel Jospin tornou-se primeiro-ministro da França.
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