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06/12/2002
-
15h35
da Equipe de Trainees
O edifício Copan, na avenida Ipiranga, estava com 15% dos seus apartamentos vagos há cinco anos. Hoje, esse número caiu para 5%, segundo Affonso Celso Prazeres de Oliveira, síndico do prédio desde 1993.
Cresceu também o número de proprietários que optam por morar no Copan em vez de alugar seu imóvel para terceiros. De acordo com Oliveira, os apartamentos ocupados por seus proprietários passaram de 30% para 46% do total nos últimos cinco anos. Para a administração do prédio, isso é bem-vindo. "O proprietário tem um compromisso com o local em que mora", diz o síndico.
Imobiliárias, como a Valentina Caran Imóveis, também percebem um aumento no número de pessoas interessadas em morar no centro, atraídas pelo baixo custo dos imóveis. A empresa vendeu este ano pelo menos 20% mais apartamentos residenciais na região do que no ano passado, segundo Lilian Marques da Costa, gerente da área residencial.
Campos Elíseos
A procura por imóveis residenciais também tem aumentado na região de Campos Elíseos (zona oeste, próximo ao centro). O número de kitchenettes e apartamentos de um dormitório alugados pela Taquari, imobiliária que atua na região, foi, este ano, cerca de 30% maior do que no ano passado, de acordo com Luciana Paula de Deus, gerente de locação da empresa.
A demanda aquecida levou outra imobiliária da região, a Habitacional, a aumentar de cinco para 12 o número de corretores nos últimos 12 meses, segundo o diretor Fernando Fornícola.
Como a oferta de imóveis na região é menor do que a procura, novos empreendimentos têm surgido.
Um deles, lançado pela Itaplan em 1998, teve 90% dos seus 270 apartamentos vendidos em quatro meses. Os apartamentos começaram a ser entregues em 2000, para um público de classe média e classe média baixa. Hoje não há mais nenhum disponível.
Em outro lançamento, que está em construção perto da via férrea, os futuros moradores têm renda média de R$ 5.000 mensais. O conjunto terá 400 apartamentos, e o primeiro dos quatro prédios deve ficar pronto no mês que vem.
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Imobiliárias, como a Valentina Caran Imóveis, também percebem um aumento no número de pessoas interessadas em morar no centro, atraídas pelo baixo custo dos imóveis. A empresa vendeu este ano pelo menos 20% mais apartamentos residenciais na região do que no ano passado, segundo Lilian Marques da Costa, gerente da área residencial.
Campos Elíseos
A procura por imóveis residenciais também tem aumentado na região de Campos Elíseos (zona oeste, próximo ao centro). O número de kitchenettes e apartamentos de um dormitório alugados pela Taquari, imobiliária que atua na região, foi, este ano, cerca de 30% maior do que no ano passado, de acordo com Luciana Paula de Deus, gerente de locação da empresa.
A demanda aquecida levou outra imobiliária da região, a Habitacional, a aumentar de cinco para 12 o número de corretores nos últimos 12 meses, segundo o diretor Fernando Fornícola.
Como a oferta de imóveis na região é menor do que a procura, novos empreendimentos têm surgido.
Um deles, lançado pela Itaplan em 1998, teve 90% dos seus 270 apartamentos vendidos em quatro meses. Os apartamentos começaram a ser entregues em 2000, para um público de classe média e classe média baixa. Hoje não há mais nenhum disponível.
Em outro lançamento, que está em construção perto da via férrea, os futuros moradores têm renda média de R$ 5.000 mensais. O conjunto terá 400 apartamentos, e o primeiro dos quatro prédios deve ficar pronto no mês que vem.
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