17/02/2003 - 15h17

Calgary, no Canadá, é terra de caubói e rodeio

JOÃO WAINER
do enviado especial da Folha ao Canadá

Após um curto vôo de cerca uma hora e meia, saindo de Vancouver em direção ao interior do país, o avião pousa na cidade de Calgary (www.calgary.ca).

Basta pisar ali para sentir a completa mudança de atmosfera. O estilo moderno das pessoas das ruas de Whistler dá lugar aos chapelões e às fivelas douradas dos cintos dos caubóis.

A música eletrônica cede espaço para os clássicos da música country e folk, e a neve das montanhas some para surgirem, em seu lugar, grandes fazendas com pastos e plantações a perder de vista.

Festa de peão

A cidade é o palco, todos os anos, de uma enorme festa country, chamada Calgary Stampede (www.calgarystampede.com). Ali se reúnem, de 4 a 14 de julho, os melhores peões de boiadeiro do mundo para competir no maior rodeio da região. Eles disputam um prêmio total no valor de 775 mil dólares canadenses (US$ 510 mil), que já foi conquistado pelo brasileiro Adriano Moraes em 1994.

Apesar do frio, a festa pode fazer o visitante se lembrar da menos gélida Festa do Peão de Boiadeiro de Barretos, no interior de São Paulo. E o estilo da região oeste canadense pode remetê-lo ao da região Centro-Oeste do Brasil.

A origem do Calgary Stampede vem dos festivais de agricultura do final do século 19 e tem como principal objetivo preservar a cultura da região oeste do Canadá.

Além das concorridas competições do rodeio, o turista que vai a Calgary pode se divertir a valer no Stampede Cassino.

A casa funciona durante o ano inteiro, porém aumenta consideravelmente sua oferta de jogos e atrações durante os dez dias de festa na cidade.

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